segunda-feira, 17 de junho de 2019

Caravana da Saúde está de volta e vai atender pacientes já regulados





A Caravana da Saúde, criada desde 2015, está de volta neste mês de junho em mutirão para atender pacientes dos 79 municípios que esperam na fila do Sistema Único de Saúde (SUS) por atendimentos oftalmológicos, como cirurgias de catarata, yag laser e pterígio. A estimativa de atendimentos é de 8 mil consultas, média de 600 por dia; 24 mil exames; e 2 mil cirurgias, média de 200 por dia. A Caravana está instalada no pátio do Hospital Regional Rosa Pedrossian, em Campo Grande.

Para o Governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), o objetivo é zerar as filas de espera uma vez que a fila é sempre crescente. “Fizemos uma organização para poder trazer para cá as pessoas de todos os municípios para ir zerando essa fila, nós temos um volume, a gente quer essa Caravana para diminuir o número de pessoas que ainda estão na fila de espera”, disse Azambuja.

Edelvina Gonçalves, de 73 anos, veio de Caarapó para uma consulta oftamológica. Ela chegou na Capital por volta das 6h e até às 10h já estava sendo atendida. “Eu tenho diabetes e não estava enxergando direito, estava na fila esperando e me ligaram para participar, vou fazer um exame para saber o que é, a Caravana é uma benção porque o exame particular está muito caro”, contou.

INVESTIMENTO
Os 15 dias de atendimento vão custar aos cofres públicos, uma vez que o governador disse que o recurso é oriundo do Governo do Estado e Governo Federal mais de R$ 2 milhões. “Eu quero agradecer muito ao ministro da saúde Luis Henrique Mandetta, ele têm sido muito parceiro, essa mesma Caravana tem parceria com o Ministério da Saúde”, contou.


Paciente realizando exame oftalmológico.
PACIENTES NÃO REGULADOS  PODEM PARTICIPAR
Pacientes que não foram regulados pelo SUS, podem procurar a Caravana da Saúde para regulação onde serão atendidos ao final da fila, mas os pacientes regulados terão prioridade de acordo com o secretário de Saúde Geraldo Resende. “Se houver demanda espontânea de algum paciente que não foi regulado, nós vamos fazer a regulação por Campo Grande para que nenhum paciente deixe de ser atendido nesta etapa da Caravana da Saúde no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul”, disse.

O operador de máquinas Sebastião Morinigo, de 57 anos, mora na Capital e quando ficou sabendo da Caravana não quis perder a oportunidade. “Eu estava precisando de atendimento e vim para cá a Caravana é muito boa, somos bem atendidos”, contou.

OUTRAS CARAVANAS
A Caravana da Saúde Indígena levou atendimento médico em diversas especialidades a todas as comunidades indígenas das regiões de Miranda , Aquidauana e Amambai. Outras edições estão programadas para Dourados e Caarapó. Foram realizados 8.168 atendimentos, 16.181 procedimentos, 3.324 consultas, 1.164 exames e 30 cirurgias eletivas.

Já a Caravana da Saúde nas Escolas atendeu 29 mil alunos da educação pública de Campo Grande que identificou possíveis problemas visuais e auditivos que causam baixo rendimento escolar. Foram atendidos crianças e jovens matriculados do quarto ao sétimo ano, das redes estadual e municipal, foram beneficiados pelo programa. Passaram pela triagem 42 mil alunos, 6.559 foram selecionados para a segunda fase e 3.904 óculos foram distribuídos.

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