Homem de ficha criminal extensa é morto pelo Choque durante briga de casal - Divulgação: Choque
Um homem de 30 anos, conhecido pelo vulgo "Bodinho Negão", morreu nesta quinta-feira (9) após ser baleado pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar durante uma briga de casal, enquanto apontava uma arma para a mulher com quem mantinha relação.
Em nota, o Choque informou que tomou conhecimento da discussão durante um patrulhamento na região do Portal Caiobá. No momento em que a mulher tentava se desvencilhar do homem, ele sacou uma pistola e a apontou na direção dela. Com o intuito de impedir a agressão e preservar a integridade física da vítima, policiais dispararam, com o objetivo de conter o indivíduo.
Ferido, o homem entrou na residência onde morava e trancou o portão. A fim de prestar socorro ao indivíduo, a equipe rompeu o obstáculo, chegou ao homem e o encaminhou para o Hospital Regional, onde ele recebeu atendimento médico e foi encaminhado para o centro cirúrgico.
Cerca de três horas após o envio da ocorrência, o Choque comunicou que "Bodinho Negão" não resistiu ao ferimento e morreu no hospital.
Diversos boletins de ocorrência já haviam sido registrados contra ele, sendo dois de crime de estupro, um de sequestro e cárcere privado, cinco roubos, uma tentativa de roubo, mais de 10 registros de violência doméstica, tráfico de drogas, ameaça, extorção, associação criminosa e posse ilegal de arma de fogo de uso restrito.
Haviam ainda dois mandados de prisão em aberto e uma medida protetiva.
2ª morte em 2025
Essa é a segunda morte causada por agente do Estado em 2025. No ano passado, 86 foram mortos pela polícia.
O ano de 2023 foi recorde nesse índice em Mato Grosso do Sul, com 131 mortos de janeiro a dezembro, quantidade 156,8% superior ao registrado em 2022, quando 51 foram mortos.
Em 2023, a maioria dos mortos em confronto com a polícia foram homens (93,8%); com relação a idade, a maioria era jovem (54,9%) de 18 a 29 anos.
Os dados são da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul (Sejusp).
Com o Portal Correio do Estado
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