Investigador foi executado em maio do ano passado
Jornal Correio do Estado
As ações da quadrilha que supostamente envolve policiais de Mato Grosso do Sul não ficaram apenas no âmbito de crimes contra o patrimônio e corrupção. Investigações do Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) apontam que a organização estaria envolvida na execução do policial civil aposentado Giuvan de Oliveira Barbosa, 52 anos, morto a tiros de pistola 9 milímetros há um ano, em Maracaju.
Conforme relatório de investigação do Gaeco, Barbosa era um dos integrantes do núcleo 2 da organização, que envolvia policiais lotados em Dourados, Maracaju, Mundo Novo, Iguatemi, Japorã e Eldorado. O policial civil, juntamente com o sargento Nilson Procedônio Espíndola – preso na primeira fase da Operação Oiketikus –, estaria apreendendo caminhões carregados com caixas de cigarro e exigindo pagamento de propina para liberar a carga aos contrabandistas.
Uma dessas abordagens teria ocorrido no dia 1º de fevereiro de 2017, na BR-267, na saída de Maracaju para Rio Brilhante. Em boletim de ocorrência, motorista de uma carreta contou que foi assaltado por um homem gordo, que estava em uma caminhonete Ranger cinza.
O homem teria abordado a vítima na rodovia e afirmado que era da polícia. Chaves e documentos da carreta foram levados no suposto assalto. Depois, o veículo foi apreendido por equipe do Departamento de Operações de Fronteira (DOF) em um posto de combustíveis com outra carreta carregada com cigarro contrabandeado.
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