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Os pais podem não aprovar, mas o sono incessante que os adolescentes sentem é normal, de acordo com especialistas, e permitir algumas horas a mais na cama podem, aparentemente, ajudar a impulsionar o aprendizado. Com informações do site do jornal britânico Daily Mail.
Os métodos de ensino e horários de aula podem ser estudados como parte de um projeto de £ 6 milhões. Com estudos mostrando que o relógio biológico dos adolescentes corre de duas a quatro horas atrás do que o dos adultos, possíveis experimentos podem analisar o efeito de diferentes horários escolares. Sarah-Jayne Blakemore, neurologista da University College London, disse que o ritmo circadiano muda com a idade. “Todos sabemos que, antes da puberdade, as crianças ficam mais alertas de manhã e com sono no início da noite. Na puberdade é o inverso, então os adolescentes acham difícil dormir à noite”, observou.
Este “descompasso” acontece até os 21 anos, quando o padrão começa a se reverter, e dura até por volta dos 50 anos, quando voltamos a acordar cedo como quando éramos crianças. Algumas escolas já experimentaram horários mais cedo, mas as evidências mostraram que isso não trouxe muitos benefícios. Uma pesquisa em andamento busca descobrir se aulas aos fins de semana podem impulsionar o aprendizado e melhorar a energia. Kevan Collins, da Education Employment Foundation, afirma que estão sendo estudados os melhores horários para o aprendizado e também experiências fora da escola que possam ajudar neste sentido. Entre as possíveis ideias estão testes com o objetivo de verificar se o ato de tocar música ou usar jogos na sala de aula podem aumentar a inteligência.
Peter Lampl, da Education Employment Foundation, afirma que conhecer o impacto da neurociência na sala de aula é de extrema importância. “Isso é essencial se nós quisermos aumentar o alcance dos alunos, principalmente os de famílias de baixa renda. "
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