As cotações da soja na Bolsa de Chicago demonstraram uma leve recuperação durante a semana, enquanto o mercado aguardava ansiosamente os relatórios de plantio e estoques trimestrais, com posição em 1º de junho. No entanto, o viés de baixa acabou prevalecendo, e o contrato de soja para o primeiro mês fechou a quinta-feira (27), véspera do anúncio dos relatórios, em US$ 11,52/bushel, ligeiramente abaixo dos US$ 11,55 registrados na semana anterior. As informações são da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA).
Os relatórios de plantio, que serão divulgados em 28 de junho, devem confirmar um aumento na área semeada com soja em relação ao ano anterior, conforme tendências observadas. Até o dia 23 de junho, as condições das lavouras de soja nos Estados Unidos mostravam-se com 67% entre boas e excelentes, uma leve queda em relação aos 70% da semana anterior. Além disso, 25% das lavouras estavam em condições regulares e 8% em condições ruins ou muito ruins, com cerca de 8% das plantações já em fase de florescimento.
No âmbito das exportações, na semana encerrada em 20 de junho, os Estados Unidos embarcaram 342.293 toneladas de soja, um volume dentro das expectativas do mercado. No total do ano comercial atual, o volume exportado até o momento soma 41,2 milhões de toneladas, representando uma queda de 16% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Enquanto isso, na Argentina, os produtores de soja venderam 43,5% da soja da última safra até a semana anterior, totalizando 21,6 milhões de toneladas. Este percentual está em linha com a comercialização das últimas safras. A colheita argentina está praticamente encerrada, com a expectativa de um total final de 50,5 milhões de toneladas, segundo a Bolsa de Cereais de Buenos Aires.
Os próximos dias serão decisivos para o mercado de soja, com os relatórios de plantio trazendo informações cruciais que poderão influenciar as cotações e estratégias dos produtores e exportadores. A CEEMA continuará acompanhando e analisando os desdobramentos para manter o setor atualizado.
AGROLINK - Aline Merladete
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