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No dia de ontem, o panorama do milho reverteu e, mesmo com dólar ainda fortalecido, caiu até 1,65% nos principais contratos na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os principais contratos de milho encerraram o dia com preços em baixa nesta terça-feira”, comenta.
“Embora a moeda norte-americana tenha demonstrado uma alta categórica, abrindo o pregão em R$ 5,418 e fechando a R$ 5,453 (+1,16%); nem isto foi suficiente para segurar as quedas, que influenciadas pela Bolsa de Chicago, chegaram a -1,65% no contrato setembro/24. Por lá, ao que tudo indica há um movimento de fuga de ativos de risco, principalmente à beira do próximo relatório de área, que sairá esta semana”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em campo misto. “O vencimento de julho/24 foi de R$ 57,15 apresentando baixa de R$ 0,63 no dia, estabilidade de R$ 0,00 na semana; setembro/24 fechou a R$ 59,76, baixa de R$ 1,00 no dia, baixa de R$ 0,80 na semana; o vencimento novembro/24 fechou a R$ 63,69, alta de R$ 0,06 no dia e baixa de R$ 0,13 na semana”, indica.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em queda com rápido avanço da colheita no Brasil. “A cotação de julho24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -1,85 % ou $ -8,00 cents/bushel a $ 425,50. A cotação para setembro24, fechou em baixa de -1,76 % ou $ -7,75 cents/bushel a $ 431,75”, informa.
“Contrariando a expectativa inicial, as cotações do cereal caíram ignorando a queda na classificação das lavouras americanas, uma grande venda de 209.931 toneladas de milho para o México e a redução na safra ucraniana de milho. Um grande detalhe no relatório que reduziu de 72% para 69% as lavouras em bom ou excelente estado é o fato do Iowa”, conclui.
AGROLINK - Leonardo Gottems
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