sexta-feira, 1 de setembro de 2023

Adriane Lopes nomeia 'amigo' de Bolsonaro seu assessor especial

 




Amigo do ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL, desde 1979, 44 anos atrás, período que ainda era recruta do exército, o hoje primeiro tenente da reserva Aparecido Andrade Portela, foi nomeado nesta sexta-feira (1) pela prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, o coordenador municipal de Proteção e Defesa Civil, cargo a exercer com status de secretário. 


Tenente Portela, 62 anos de idade, como é mais conhecido, é o primeiro suplente da senadora sul-mato-grossense, Tereza Cristina, do PP. O oficial da reserva foi indicado por Bolsonaro a concorrer ao lado de Tereza, sua ex-ministra da Agricultura.


Adriane, que deixou o Patriota neste ano e aliou-se ao PP como meio de juntar-se ao circuito político da senadora já como estratégia para disputar à reeleição, ano que vem e levar consigo o apoio de Cristina, pela nomeação, agradou os aliados. 


Desde as eleições passadas, a prefeita mostrou-se aliada de primeira hora do ex-presidente. E, por suas andanças políticas, como troca de legenda, viu na nomeação de tenente Portela, uma oportunidade de selar a confiança de Tereza e Bolsonaro. 

De acordo com a nomeação, além de chefiar a Defesa Civil, tenente Portela vai exercer o cargo em comissão de Assessor Especial e deve cumprir expediente bem perto do gabinete da prefeita. Pelo cargo, ele deve receber um salário mensal de R$ 17 mil. 


A prefeita ainda não comentou a escolha nem os motivos por ter integrado o tenente em seu primeiro escalão. Em recentes declarações, Jair Bolsonaro disse que pretende "correr o Brasil" como meio de apoiar os aliados nas eleições municipais do ano que vem.


AMIZADE

Tenente Portela costuma confidenciar aos amigos que conheceu Bolsonaro em 1979, ano que o ex-presidente foi morar na cidade de Nioaque, em MS, e lá exerceu a função de tenente do Exército. 


Numa visita que fez a Ponta Porã, ano passado, ainda no poder, Bolsonaro recordou que em Nioaque aventurou-se como produtor de arroz, atividade que, segundo ele, não triunfou. Tenente Portela, segundo o ex-presidente, agiu na empreitada como uma espécie de braço direito dele. 


Ainda segundo Portela, desde então, mais de quatro décadas, os dois nunca mais perderam o contato. 



CELSO BEJARANO

Com o portal Correio do Estado


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