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“O varejo também compartilha dessa percepção"
Os produtores estão constantemente preocupados com os preços do feijão-carioca, pois a situação atual os desanima, segundo o Instituto Brasileiro de feijão e Pulses (Ibrafe). Mesmo após um pequeno aumento, os preços permaneceram inalterados, o que não atende às suas expectativas. Além disso, os empacotadores também estão insatisfeitos, uma vez que os preços mais baixos têm um impacto negativo em seus lucros, e eles ainda precisam cobrir os custos de produção.
“Os preços do Feijão-carioca têm sido uma preocupação para os produtores, que continuam desanimados com a situação. Apesar de um aumento de 5%, os preços pararam de subir. No entanto, é importante considerar que, mesmo com os preços baixos, os empacotadores também não estão satisfeitos, pois isso afeta o faturamento e eles ainda precisam arcar com os custos de produção”, afirma o Ibrafe.
O setor varejista compartilha dessa inquietação e, com frequência, não ajusta os preços prontamente para refletir as mudanças no mercado. No entanto, existem casos excepcionais. Por exemplo, um supermercadista percebeu que manter os Feijões abaixo de um determinado valor não afeta muito a demanda. Contudo, ao reduzir o preço em relação ao valor anterior, ele observou um aumento nas vendas. Por outro lado, a promoção de Feijões a um valor ainda menor não necessariamente resulta em um aumento na demanda.
“O varejo também compartilha dessa percepção e, muitas vezes, retarda a diminuição dos preços, não repassando rapidamente os novos valores. No entanto, há exceções a essa regra. Por exemplo, um supermercadista relatou que ter Feijões abaixo de R$ 6 não muda muito em termos de demanda. No entanto, ao reduzir o preço de R$ 7 para R$ 6 por quilo, ele percebeu uma melhora nas vendas. Por outro lado, promover Feijões abaixo de R$ 5 não significa necessariamente um aumento na demanda”, completa.
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