segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Óleo de soja reduz demanda nos biocombustíveis




 Os rumores do mercado levam a acreditar em importações, com origem principalmente da Argentina

Por:  -Leonardo Gottems


Nesta semana, para o farelo de soja, houve um movimento de compras maior no mercado interno, onde indústrias buscam se abastecer, vendo os aumentos que esmagadoras repassaram, segundo informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os motivos de tais aumentos podem ser resumidos no custo da soja, elevados prêmios para a exportação do grão, e aumentos no custo de  energia, que diminuem as margens de processadoras”, comenta. 



“De  fato,  não  há  nada  que  projete  uma  baixa  para  o farelo de soja, em um momento que resta pouca soja a ser  comercializada  no  mercado  interno,  e  que  os prêmios se elevaram diante da pontualidade chinesa por problemas logísticos nos Estados Unidos.  No mercado paranaense, foram vistos negócios no oeste na faixa de R$ 2.250,00 até R$ 2.350,00. No norte, poucos relatos de negócios, onde esmagadoras aumentaram suas faixas de preço para até R$ 2.400,00, e nos Campos Gerais, foram vistos negócios a partir de R$ 2.220,00, em lotes de até 2 mil toneladas”, completa. 


Em Goiás a média de preços foi de R$ 2.200 / 2.250,00, para  setembro/2021  e  comprador  a  R$  2.100,00 2.190,00,  para  dezembro  e  janeiro. “No  spot,  poucos negócios e bem pontuais. Exportação  com  preço  menos  atrativos,  pois  mercado interno remunerando mais. No  óleo,  baixo  interesse  de  indústrias  ligadas  ao biodiesel,  pela  possibilidade  de  redução  do  B13  para B10, fizeram com que as cotações no diferido baixassem para  cerca  de  R$  6.800,00  até  R$  6.600,00,  CIF  nas localidades. Os rumores do mercado levam a acreditar em importações, com origem principalmente da Argentina”, conclui. 

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