Depois de confirmar que o corpo encontrado decapitado em uma área do Exército paraguaio era do filho dela, que está desaparecido, uma mãe voltou atrás da decisão no final da tarde desta segunda-feira, dia 27 de setembro, em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia vizinha de Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul.
De acordo com o Campo Grande News, a mulher teria se enganado ao ver as tatuagens pelo corpo da vítima e dito que o corpo era do seu filho, Júlio Cesar Ocampos Monges. No entanto, quando outras partes do corpo foram encontradas e com a ajuda de outros familiares foi descartado que o cadáver era de Monges, que continua desaparecido.
A informação foi confirmada pelo comissário da Polícia Nacional do Paraguai, Jorge Vidallet. Conforme o comissão há duas pessoas desaparecidas desde o final de semana na região de fronteira, sendo o paraguaio Jorge Ocampos e um brasileiro.
O corpo encontrado decapitado nesta segunda-feira foi levado para o necrotério do Hospital Regional de Pedro Juan Caballero e a Polícia Nacional vai pedir a ajuda para a polícia brasileira para ajudar no reconhecimento. As autoridades paraguaias encontraram um passaporte junto ao corpo que poderá facilitar o trabalho de identificação.
Junto ao corpo também havia um cartaz onde estava escrito "nós do crime estamos deixando claro que não iremos maios admitir covardias cometidas por esses justiceiros, seja quem for".
A principal suspeita é de que o assassinato tenha sido cometido por integrantes do grupo de "Justiceiros da Fronteira". Pelas tatuagens no corpo do homem, ele seria um dos sequestrados ontem na fronteira e faria parte do PCC (Primeiro Comando da Capital).
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