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A empresa japonesa Sony anunciou nesta quarta-feira um prejuízo líquido de quase US$ 1,25 bilhão (R$ 2,76 bilhões) no ano fiscal de 2013-2014 e prevê que continuará no vermelho no próximo exercício, em consequência de um longo processo de reestruturação. Para 2014-2015, o grupo calcula uma perda líquida de 50 bilhões de ienes (490 milhões de dólares).
Entre 1 de abril de 2013 e 31 de março de 2014, o grupo japonês registrou prejuízo líquido de US$ 1,25 bilhão. A Sony parou de fabricar computadores pessoais em 2013 e vendeu a marca Vaio a um fundo de investimentos japonês, operações que afetaram os resultados. Também registrou dificuldades nos setores de produção de discos ópticos e baterias.
A marca teve que vender imóveis e ceder ativos em outras empresas para equilibrar as contas, o que conseguiu apenas parcialmente. E teve que renunciar ao mercado de livros digitais no exterior e, a curto prazo, pretende seguir tomando decisões similares.
A Sony tenta um reposicionamento no mercado internacional com produtos de alta tecnologia, como os sistemas de áudio de alta resolução e os televisores do futuro, de altíssima definição (4K), mas a rentabilidade das atividades é duvidosa, já que teve que cedê-la a uma filial.
A Sony espera vender 16 milhões de aparelhos de televisão, contra 13,5 milhões no ano passado.
O lado positivo para a empresa foi o sucesso do Playstation 4 (PS4), lançado no fim do ano passado no exterior e em fevereiro no Japão, que venceu mais de sete milhões de unidades em menos de cinco meses.
As vendas de smartphones aumentaram para 39 milhões de unidades (6 milhões a mais em um ano).
Graças a filmes como "Homem-Aranha", "007" e "Homens de Preto 3", a divisão de cinema teve bons resultados, assim como a divisão musical, graças ao sucesso de grupos como One Direction e Daft Punk.
A Sony deseja reduzir em cinco mil o número de funcionários no próximo ano fiscal, que vai até março de 2015. Em março de 2013, a empresa tinha 146.300 trabalhadores
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