No mercado chinês, as cotações do milho apresentaram queda
Segundo a TF Agroeconômica, os compradores de milho no Brasil voltaram ao mercado com cotações para janeiro e Safrinha, especialmente no período de julho. No entanto, os vendedores adotaram uma postura mais conservadora, retirando-se das posições imediatas e elevando os prêmios para negociações futuras. Em Paranaguá, os prêmios de milho para janeiro estão em Sv 120 para vendedores e 101 sC para compradores, com base H5. Para julho/agosto, os valores subiram, alcançando 75+5 para vendedores e 59+2 para compradores, com base U5.
No mercado chinês, as cotações do milho apresentaram queda de -2 CNY/t para janeiro e alta de 1 CNY/t para março. O amido de milho seguiu tendências semelhantes, enquanto os preços dos ovos caíram -92 CNY/500kg para dezembro e subiram 16 CNY/500kg para janeiro. Por outro lado, os preços dos suínos registraram um aumento expressivo, com alta de 440 CNY/t para janeiro e 190 CNY/t para março, indicando recuperação no setor.
Globalmente, os preços FOB do milho revelam um mercado competitivo. O milho argentino fechou em US$ 212 para janeiro e US$ 206 para março e abril. Nos Estados Unidos, os preços subiram para US$ 211 FOB, enquanto o milho brasileiro alcançou US$ 219 FOB em Santos, posicionando-se como um dos mais valorizados. Na Europa, o milho francês atingiu US$ 217, e na Romênia, US$ 210. Na região do Mar Negro, os preços ficaram em US$ 220 na Rússia e US$ 215 na Ucrânia.
Esses valores mostram a força do milho brasileiro no mercado internacional, com prêmios competitivos, mas enfrentando desafios como a cautela dos vendedores e o impacto das flutuações no cenário global.
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