O governador Eduardo Riedel, a senadora Tereza Cristina e o ex-presidente Jair Bolsonaro - Arquivo
Ao conseguir que o ex-presidente Jair Bolsonaro gravasse um vídeo declarando apoio à candidatura da prefeita Adriane no segundo turno, Tereza Cristina demonstrou, em nível nacional, a força dela junto ao principal líder de centro-direita brasileiro, que a chama carinhosamente de Tetê.
O fato chamou atenção da imprensa nacional. A CNN, por exemplo, chamou a senadora de “madrinha política” de Adriane. “A senadora já havia procurado Bolsonaro no primeiro turno, mas o ex-presidente optou por apoiar o deputado federal Beto Pereira, que ficou em terceiro lugar na disputa”, disse o canal.
“Não sou dona da verdade, mas eu acho que ele [Bolsonaro] errou”, disse Tereza à CNN, sobre o apoio do ex-presidente aos tucanos. O veículo televisivo ainda frisou que a progressista foi um dos destaques das eleições municipais em Mato Grosso do Sul, pois o PP passou de três prefeitos eleitos em 2020 para 15 neste ano.
“A legenda só perde para o PSDB, que detém o governo do Estado pelo terceiro mandato consecutivo. Os tucanos têm 44 [prefeitos] – podendo chegar a 45, pois em São Gabriel do Oeste o candidato vencedor está sub judice – dos 79 municípios”, revelou a CNN.
O canal pago adicionou também que o “aumento das prefeituras do PP é creditado à senadora Teresa Cristina. A parlamentar foi eleita senadora em 2022 com 60,85% dos votos válidos”.
Diante desse cenário positivo, a mídia nacional voltou a cogitar o nome dela para ser a cabeça de chapa ou até mesmo ser a vice de Bolsonaro na eleição para presidente da República em 2026, caso o ex-presidente consiga reverter o atual quadro de inelegibilidade.
Entretanto, caso isso não se viabilize, Tereza Cristina vai se consolidando para ser um dos nomes de centro-direita para enfrentar o candidato da esquerda, que deve ser novamente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Além dela, também são presidenciáveis o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); o governador de Minas Gerais, Romeu Zuma (Novo); o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil); e o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD).
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