sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Em clima de Rock FUÁ faz 5 anos

O projeto que premia e incentiva a produção audiovisual universitária chega ao seu quinto aniversário com número recorde de participantes, muito rock e nostalgia. A premiação do FUÁ (Festival Universitário Audiovisual), promovido pela Fundação de Cultura do governo do Estado, acontece neste sábado (26), a partir das 19 horas, no teatro Aracy Balabanian, que fica no Centro Cultural José Octávio Guizzo. Vale lembrar: a entrada é franca.

A premiação acontece em um cenário totalmente renovado, que remete ao psicodelismo. A banda de rock Rivers faz o show durante a solenidade, explorando o que sabe de melhor: rock clássico. A cerimônia contará com cenografia, roteiro, vídeos institucionais (teasers) e troféus idealizados pela Óia Produção Visual, formada por Jescika Lemes, Ana Carolina Fonseca, Xaras Gabriel, Lucas Caneca, Rafael Arruda, Allan Monteiro e Giulliano Gondim.


Serão premiados ao todo 33 trabalhos em áudio e vídeo produzidos por acadêmicos ou recém formados de todo o Brasil. Este ano o FUÁ distribuirá prêmios de R$ 300, R$ 500 e R$ 1.000 para os três primeiros colocados em cada uma das 11 categorias em disputa.

Em 2011 o FUÁ chegou a 205 inscrições vindas de todo o País, 80 a mais do que no ano anterior, um recorde do festival. “O uso de redes sociais na divulgação e a maior interação entre a Fundação de Cultura e os universitários, com oficinas e palestras, garantiram esse crescimento. É muito bom tamanho retorno, gratifica muito”, explica Lidiane Lima, técnica de audiovisual da FCMS e organizadora do festival.


Com a finalidade promover e incentivar a criação de vídeos e produtos radiofônicos produzidos por estudantes ou recém graduados, o FUÁ garantiu espaço nos últimos anos para a produção independente, estimulando a formação de novos artistas do audiovisual.


Conheça as categorias em disputa:


Vídeo



Vídeo Ficção: A ficção audiovisual nada mais é do que uma sequência elaborada de imagens e sons reproduzidos tecnicamente (fotografia, gravação magnética, animação e etc..). A forma como estes elementos reproduzidos são organizados leva o espectador à percepção de uma realidade à parte. Esta realidade faz sentido somente dentro do filme, e neste limite exclusivo ela é coesa e coerente.



Vídeo Documentário: É uma corrente cinematográfica que se caracteriza pelo compromisso com a exploração da realidade, mesmo que parcial e subjetiva. John Grierson, criador do termo cinema documentário, assim o define: “É o tratamento criativo da realidade”.



Vídeo Trash: Em grande parte, um vídeo trash demonstra intenção de um discurso fílmico tradicional que não é atingido. São produções que buscam atingir as características de qualidade tradicionais e não conseguem ou que são produzidos para serem especificamente trash em qualquer gênero (drama, comédia, terror).



Vídeo Experimental/Arte: É a aplicação da tecnologia do vídeo em artes visuais. Ou seja, é um meio que serve de veículo para o discurso do artista criador de videoarte. Predominam as seguintes características: não ser realizado no sistema industrial; não ser distribuído nos circuitos comerciais; não visar à distração nem rentabilidade; ser majoritariamente não-narrativo; trabalhar questionando, desconstruindo ou evitando a figuração.



Vídeo Institucional: Material audiovisual voltado aos objetivos de uma instituição, seja ela pública, privada ou ONG. O vídeo institucional deve refletir as idéias, conceitos, práticas e métodos, entre outras características, que demonstrem como atua a instituição a que se refere.



Vídeo Reportagem Jornalística: O vídeo reportagem está inserido no âmbito da produção jornalística e como tal deve atender aos preceitos jornalísticos. Desta forma pode informar, analisar ou discutir idéias, mas elas devem necessariamente referir-se à realidade.



Vídeo Publicitário: O vídeo publicitário é a peça audiovisual de uma campanha publicitária. Esta deve atender às necessidades publicitárias do produto, marca, serviço ou ideologia a que se refere sem a necessidade de peças complementares.



Videoclipe: Os elementos básicos constituintes do videoclipe são a música, a letra e a imagem, que, manipulados, interagem para provocar a produção de sentido. Os aspectos (características) de como estes elementos são construídos incluem a montagem, o ritmo, os efeitos especiais (visuais e sonoros), a iconografia, os grafismos e os movimentos de câmera, entre outros.



Animação: Processo em que cada fotograma de um filme é produzido individualmente, podendo ser gerado por computação gráfica ou fotografando uma imagem desenhada ou objeto repetidamente, fazendo apenas pequenas mudanças. Quando os fotogramas são ligados entre si o filme resultante é uma ilusão de movimento contínuo.



Rádio



Documentário Jornalístico ou Educativo: Tem como característica uma profundidade na abordagem, mesclando pesquisa documental, medição de fatos, comentários de especialistas e de envolvidos no acontecimento; desenvolvendo uma investigação sobre um fato ou conjunto de fatos reais, oportunos e de interesse atual, de conotação não artística.



Programa Ficcional/Rádionovela: O drama ou o humor são expressões da representação do real e do cotidiano que se caracterizam no rádio através da “radiofonização”, ou seja, da tradução para a linguagem radiofônica, de textos originais ou adaptados, inéditos ou publicados de obras literárias, peças de teatro, roteiros de cinema, vídeo e textos escritos especialmente para áudio.

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