Em 2010 o Mercado Cênico estreou o espetáculo; INCONTORNÁVEIS – Um teatro de incoerência e horror, com o prêmio Myriam Muniz de teatro da Funarte, e deu inicio a um processo de pesquisa do coletivo que irá trabalhar na produção de uma trilogia para aprofundamento da pesquisa denominada TEATRO DE INCOERÊNCIA.
O grupo decidiu abordar três temas, um a cada espetáculo, e três linguagens diferentes. INCONTORNÁVEIS – Um teatro de incoerência e horror. Estreou em junho de 2010, abordou a temática da violência, do horror, a forma com que as pessoas violentam e são violentadas cotidianamente, com linguagem para palco italiano.
PROPINAS DAY – Um teatro de incoerência política, segunda produção da pesquisa tem previsão de estréia para o primeiro semestre de 2011, vai abordar a política, com linguagem de rua.
RELIGARE – Um teatro de incoerência sacra e profana. Vai abordar a discussão das religiões, com linguagem para espaços não convencionais, previsto para estrear em 2011/2012.
O Coletivo busca nessa pesquisa trabalhar as incoerências das temáticas escolhidas e fazer o cruzamento de teorias e praticas teatral, para que se possa chegar a um ponto dominante da pesquisa, alem de usar espaços de encenação diferentes a cada produção.
E para encerrar o projeto, o coletivo vai publicar um ensaio sobre o processo de pesquisa ao final da trilogia.
Pesquisa
O coletivo já começou a pesquisa para o segundo espetáculo de rua que abordará a política, através da participação nas discussões das eleições de 2010, fazendo laboratório argumentativo e de analise de discurso e ideologia política dos cidadãos por redes sócias da internet, comícios, debates de candidatos, e até caminhadas e carreatas políticas que o grupo participa.
O diretor Vitor Hugo Samudio tem participado ativamente e incitado as discussões e posicionamento principalmente nas redes sociais para tirar uma síntese sobre as incoerências de pensamentos políticos da população e dos próprios candidatos.
Os atuais escândalos políticos têm servido de alimento para o processo de pesquisa.
“A sapatada é uma ótima deixa para nosso trabalho, pensamos em fazer uma sessão de sapatadas no espetáculo, alem de promover um grande comício teatral, mas isso depende das condições financeiras de produção do trabalho”. Finaliza Samudio.
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