Estudo revela preocupações sobre a opressão sexual entre jovens
A Geração Z tem sido o foco de diversos estudos sobre trabalho, hábitos de consumo, independência, sexualidade e relacionamentos. Ao entender mais sobre esta geração, que nasceu entre 1990 e 2010, a abordagem dos relacionamentos interpessoais está sendo reavaliada pelos pesquisadores, constata Rick Nóbrega, jornalista especializado em juventude.
Segundo um estudo apurado por Nóbrega, o Linkedin Top Voice, 20% dos jovens da Geração Z se identificam como gays, lésbicas, bissexuais, transgêneros ou queer. No entanto, esta geração, que possui o maior número de pessoas da sigla da diversidade sexual, também é a mais oprimida, especialmente durante os quatro anos do governo Bolsonaro, período marcado por um reforço do conservadorismo que oprimiu esses jovens e deu voz a pais e parentes conservadores, promovendo o famoso “respeito, mas não na minha casa”, comenta Nóbrega.
A falta de compreensão desses jovens em serem quem são os faz retornar ao “armário”, com a desculpa de que estão apenas seguindo o padrão da heteronormatividade que determina o comportamento e o consumo de homens e mulheres há décadas, aliviando a convivência com os pais e postergando sua verdadeira identidade até depois da adolescência. Isso é evidente no reflexo do bullying aprendido com parentes conservadores e aplicado nas escolas.
De acordo com a Agência Brasil, a Pesquisa Nacional sobre o Ambiente Educacional no Brasil de 2016 revelou que 73% dos entrevistados sofreram violência verbal no ambiente escolar e 36% afirmaram ter sofrido violência física. Esses números não representam apenas os alunos, mas também coordenadores e orientadores que reprimem os estudantes por causa do "seu comportamento", que "provoca" as ações de outros alunos.
Nóbrega comenta que, apesar de vitórias históricas, ainda há muito a lutar no Dia Internacional do Orgulho e no mês do orgulho. "Ainda enfrentamos intolerância e preconceito. Em 2023, de acordo com o Painel de Dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, o Disque 100 registrou um aumento de mais de 300% nas denúncias de violações dos direitos humanos em comparação com 2022 e tem um alerta na capital paulista sobre o desapecimento de jovens gays que frequentam o centro da cidade”, ressalta o jornalista.
Sobre Rick Nóbrega:
Com 22 anos de carreira, o jornalista e assessor Rick Nóbrega atuou em diversos veículos renomados, como Rede Globo, MTV, Metropolitana FM, Jovem Pan e Band. Pioneiro em programas de rádio FM e sites para bandas independentes, ele criou os projetos 107HC e HCNOAR. Nóbrega também assessorou shows de artistas como NxZero e Forfun, além de eventos como o Prêmio Rock Show e a festa Holi Teen.
Recentemente, Nóbrega fundou e dirige o site DeuClick, uma referência nacional dedicada a cobrir eventos, lançamentos e novidades do mundo do entretenimento, cinema, séries, música, esportes, tecnologia, games, diversidade e sustentabilidade, com foco nos jovens das gerações Z e Y. Ele também lidera a parte de PR da DeuClick Comunicação e coordena a agência Onboard Sports, especializada em comunicação na área esportiva, além de ser um especialista em diversidade sexual.
Em 2024, Rick Nóbrega foi considerado um dos melhores comunicadores da cidade de São Paulo, através do Prêmio SP + Digital, realizado pela Prefeitura de São Paulo / SPTuris, devido ao seu trabalho jornalistíco no site e nas redes sociais, cobrindo eventos e setores importantes para o turismo da metrópole
Nenhum comentário:
Postar um comentário