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As cotações da soja no Brasil variaram bastante entre os estados antes do feriado nacional, mas não tivemos muitos movimentos, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. No Rio Grande do Sul, os preços seguiram se valorizando.
“No Porto de Santos, as indicações de preços futuros apontam para uma queda em relação aos valores registrados anteriormente. Para entrega em junho, o preço ficou cotado em R$ 140,00, e para julho, em R$ 141,00. No interior do Rio Grande do Sul, os preços seguiram a tendência de queda, com valores variando entre R$ 132,00 e R$ 133,00 a saca, com pagamento previsto para o início de julho”, comenta.
Em Santa Catarina os preços não se movimentaram. “Em Santa Catarina, os preços da soja marcam manutenção, dessa forma os negócios também continuam na mesma. O mercado segue sendo bastante influenciado pelo contexto internacional, mas não marca diferenciação no escoamento, mesmo quando positivo, os níveis médios confirmados são de geralmente 1.000 toneladas ou próximo a isso”, completa.
No Paraná os preços voltaram a recuar. “Os contratos futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam em baixa nesta quarta-feira, após algumas realizações de lucro advindas das coberturas do feriado. Dessa forma, vemos quedas pelo Paraná que acompanha o mercado internacional. Os produtores por sua vez acabam segurando seus volumes sendo escoados. Paranaguá vai a R$ 139,00(-2,00)”, indica.
O Mato Grosso do Sul tem preços caindo, com negócios parados. “No Mato Grosso do Sul, vemos preços em queda e movimentos muito baixo de negócios, algo que não é um problema, visto que a comercialização avança muito bem. Segundo informações da região, do montante total produzido no Estado, 60% já foram comercializados. Com um produtor assim tão capitalizado, não há nova necessidade de acelerar o processo”, informa.
O Mato Grosso seguiu com preços caindo. “Da mesma forma como visto na maioria das demais regiões, aqui não se viu muitos negócios em virtude do mercado mais negativo de hoje. Isso se deve ao fato de que o produtor já está muito bem capitalizado e não precisa vender nestes níveis de preços, então espera por oportunidades melhores”, conclui.
AGROLINK - Leonardo Gottems
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