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78% dos empresários esperam crescer seus negócios em 2024, aponta pesquisa da ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande). Já em 2023, o índice de otimismo era de 58% dos entrevistados. Em 2022, 77% esperavam cenário promissor para aquele ano.
Segundo o levantamento, 19% acreditam que haverá estagnação das suas empresas e 2% esperam por queda no volume de negócios em 2024. Trata-se da pesquisa Desempenho 2023 e Perspectivas para 2024 que a entidade realizou com 103 empresas, dos ramos de comércio, serviços, indústria e agronegócio, entre os dias 12 e 22 de janeiro, em Campo Grande.
Os empresários também foram perguntados sobre a perspectiva em relação à economia brasileira. Pouco mais de 57%, o maior percentual da pesquisa, esperam que a economia esteja melhor em 2024. Para 33%, o panorama será igual a 2023 e 9,5% acreditam que haverá piora no cenário econômico.
Também foi questionado se houve efetivação de colaboradores temporários que trabalharam em 2023 e pouco mais de 20% dos empresários disseram que pretendem contratar esses profissionais.
Desempenho em 2023
A pesquisa revelou o comportamento das vendas no ano passado. Mais de 44% responderam que o desempenho foi melhor que o registrado em 2022. Dentro desse grupo, a maior parcela (38,64%) disse que o aumento foi de até 5%. Para 34% dos respondentes, o crescimento ultrapassou 20%. E pouco mais de 27% dos empresários elevaram suas vendas em até 10%.
O levantamento também constatou que 38,4% tiveram o mesmo volume de negócios que em 2022.
Para 17,3% dos entrevistados, 2023 foi pior. Nesse grupo, mais de 44% relataram que as vendas caíram em até 10% comparado a 2022. Quase 39% sentiram queda superior a 20% e pouco mais de 16% afirmaram que houve diminuição de 5% no volume de negócios.
“Dezembro é um período importante para vários setores e também percebemos que neste mês a maioria, ou seja, pouco mais de 57%, vendeu melhor que em 2022. Esperamos que em 2024 haja queda na taxa de juros, o que vai favorecer novos investimentos, aquecendo ainda mais a economia”, avalia Paniago.
Participaram do levantamento empresas dos setores alimentício, vestuário, acessórios, serviços, moveleiro, de comércio de eletrônicos, entre outros.
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