Foto: Divulgação
A vigilância e controle da qualidade da água para o consumo humano é um importante instrumento de proteção à saúde. A partir de 2017, com a implementação e fortalecimento do trabalho de Vigilância Ambiental no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde (SESAU), as ações foram intensificadas, possibilitando a redução e gerenciamento de riscos à saúde no Município de Campo Grande.
O controle e monitoramento da qualidade da água passou a ser mais rigoroso desde os chamados sistemas alternativos de abastecimento à distribuição da rede pública.
Em 2018, o serviço realizou 140 inspeções sanitárias em locais e estabelecimentos de interesse à saúde, com presença de Sistemas e Soluções Alternativas de Abastecimento de água, que é classificado como toda modalidade de abastecimento coletivo de água distinta do sistema de abastecimento público, incluindo, entre outras fontes, poços comunitários, distribuição por veículo transportador, instalações condominiais horizontais e verticais, estabelecimentos comerciais, indústrias, prestadores de serviço e destinados ao lazer.
A coordenadora de Vigilância Ambiental da SESAU, Silvia do Carmo Barbosa, explica que o objetivo das inspeções foi promover vigilância da qualidade da água, exigindo a regularização desses sistemas e soluções.
“Desta forma, estamos garantindo o fornecimento ou uso de água para consumo humano dentro dos padrões de potabilidade e qualidade preconizados e estabelecidos em normas do Ministério da Saúde”, complementa.
Além das fiscalizações de rotina em estabelecimentos e empresas de interesse à saúde, foi realizado a vigilância e o monitoramento da qualidade da água distribuída pela rede pública de abastecimento e de responsabilidade da concessionária Águas Guariroba.
A coordenadora explica que neste processo foi ministrado treinamento para coleta de amostras de água aos Agentes de Controle de Endemias e Agentes Fiscais para a realização das coletas e análise do desinfetante cloro residual na rede pública de distribuição de água.
“Tal averiguação e medição do cloro na rede de distribuição é para garantir o consumo de água pela população tratada e dentro dos padrões de potabilidade determinados por normas”, reforça.
Foram analisadas 561 amostras de água coletadas do cavalete da rede de distribuição e constatadas a presença de cloro residual livre dentro dos padrões. Os locais escolhidos foram aqueles com maior concentração de pessoas em escolas, creches, área comercial, bem como em residências localizadas e distribuídas nas sete regiões urbanas abrangendo de forma amostral toda área urbana do município.
Amostragem
As coletas perfizeram 89,09%(561) da meta estipulada de 75% (468) para a coleta e análise de amostras de água para o parâmetro cloro residual livre pactuado no Programa de Qualificação das Ações de Vigilância em Saúde (PQA-VS).
Neste aspecto a SESAU tem concretizado compromisso no desenvolvimento de ações e iniciativas que garantam a melhoria das ações de Vigilância em Saúde e no atendimento ao Programa de Qualidade da água para Consumo Humano do Ministério da Saúde distribuída e consumida pela população.
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