Reprodução RFI
Agricultores reivindicam preços justos por seus produtos e denunciam as infrações à lei Egalim, que garantiria esses preços mínimos
Um bloqueio organizado pelos principais sindicatos agrícolas da França ameaça paralisar Paris nesta segunda-feira (29.01), com as autoridades mobilizando forças de segurança para abrandar o impacto do protesto. As informações são da RTP.
O ministro do Interior da França, Gérald Darmanin, orientou as forças de segurança a implementarem um "importante dispositivo defensivo" para impedir que os agricultores entrem na capital, conforme anunciado no domingo.
A mobilização dos agricultores visa denunciar questões como a queda de rendimentos, baixas pensões, complexidade administrativa, inflação dos padrões e competição estrangeira. Os sindicatos agrícolas planejam um "cerco à capital por tempo indeterminado" a partir da tarde de segunda-feira (29.01) , iniciando uma "semana de todos os perigos".
Arnaud Rousseau, presidente da Federação Nacional dos Sindicatos dos Operadores Agrícolas (FNSEA), pediu aos agricultores calma e determinação neste momento crítico.
Apesar das medidas de emergência anunciadas pelo governo, incluindo isenções fiscais e compromissos de negociação em Bruxelas, os protestos persistem, com estradas bloqueadas na sexta-feira e sábado.
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Os agricultores, que protestam há uma semana, reivindicam preços justos por seus produtos e denunciam as infrações à lei Egalim, que garantiria esses preços mínimos. O ministro da Economia, Bruno Le Maire, reconheceu as infrações à lei, prometendo medidas contra os infratores.
A crise afeta agricultores convencionais e orgânicos, que enfrentam queda nos rendimentos e sobrecarga de normas e complexidade administrativa. O primeiro-ministro Gabriel Attal deve visitar uma fazenda na região de Occitânia, onde discutirá medidas para o setor.
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