Por: AGROLINK -Leonardo Gottems Foto:Arquivo
Produção é muito menor que o esperado inicialmente
Um informe do Departamento de Estimativas Agrícolas da Bolsa de Cereais de Buenos Aires projeta a produção argentina de soja em 51 milhões de toneladas. A redução se dá pela falta de chuvas na região pampeana, que baixou a produtividade. “Cerca de 34,6% dos lotes se encontra em uma condição do cultivo regular a má, 53% de condição hídrica de regular a seca, sendo que 31,5% dos quatro já transita uma etapa de definição de produtividade (R3-R6)”, diz o relatório.
Além disso, indica que as perspectivas climáticas a curto prazo não preveem alívio em zonas comprometidas por stress hídrico. A nova projeção é uma queda de 5,5% em relação às primeiras 54 milhões de toneladas estimadas inicialmente.
Esteban Copati, Chefe do Departamento de Estimativas Agrícolas da Bolsa de Cereais de Buenos Aires, explicou que o cálculo se realizou sobre a base de uma produtividade de 2,93 toneladas por hectare. “Viemos de uma semana seca e para os próximos quinze dias não se prognosticam chuvas. Se passado esse prazo de quinzena não se registrem precipitações, é muito provável que a projeção comece a cair por abaixo dos 51 milhões de toneladas.
O documento ainda indica que a Zona Núcleo apresenta quadros que transitam etapas críticas baixo condições de estresse hídrico agravado pelas temperaturas máximas elevadas e importantes setores do oeste, centro, sudeste e sudoestes da província de Buenos Aires refletem um cenário similar.
Gustavo López, analista da consultoria Agritrend, confirmou que no ano passado o rendimento foi de 3,1 toneladas por hectare. “O que sabemos até o momento é que se terminou de semear um pouco mais do que se esperava. Das 18 milhões de toneladas, deve se colher cerca de 98% ou 99% do total e haverá que avaliar a produtividade”, disse.
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