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quarta-feira, 12 de julho de 2017
MPE cobra R$ 1 bilhão de acusados de desvio da Operação Tapa-Buraco
Jornal Correio do Estado Foto:Divulgação
Promotores pedem R$ 131 milhões de volta na 5ª ação de improbidade
Supostas ilegalidades apontadas em contratos de manutenção de vias da Prefeitura de Campo Grande levaram o Ministério Público Estadual a pedir, entre ressarcimento aos cofres públicos e indenização por danos morais de coletivos, o pagamento de R$ 1,07 bilhão aos acusados.
São cinco denúncias ajuizadas pela força-tarefa do MPE contra empreiteiras, ex-prefeitos, ex-secretários, servidores públicos e empresários. Até o momento, duas destas acusações de improbidade administrativa transformaram-se em processos judiciais.
Alguns nomes aparecem em todas as acusações, caso dos ex-secretários municipais responsáveis por obras públicas, João Antônio de Marco, Semy Alves Ferraz e Valtemir Alves de Brito; do ex-prefeito Nelson Trad Filho, e da empreiteira Usimix, fornecedora de composto betuminoso usinado a quente (CBUQ) para fechar os buracos das vias.
Na mais nova denúncia, além dos nomes de gestores e servidores e fornecedora de massa asfáltica que se repetem nas outras ações, também figuram entre os acusados a empreiteira Enerpav e seus proprietários. Nos outros processos, foram acusadas as empreiteiras Selco, Proteco, Wala, LD Engenharia, Asfaltec, Equipe e Unipav.
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