Correio do Estado Foto:reprodução Facebook
Vítima sofreu vários golpes na cabeça e teve o crânio quebrado
Mulher encontrada morta e com o corpo queimado foi identificada como Mayara Amaral, 27 anos. Ela trabalhava como profissional de música e estava desaparecida desde o dia 24 de julho e foi morta com “batidas contundentes” na cabeça, segundo informações da Polícia Civil.
Corpo foi encontrado na noite de ontem, em área de vegetação na estrada que leva ao Inferninho. Vítima estava seminua e corpo estava parcialmente queimado.
Segundo a Polícia Civil, peritos identificaram que o fogo foi colocado na vegetação e atingiu o corpo da mulher que estava na mata, mas que, a princípio, não há indícios de que fogo tenha sido ateado com intenção de queimar o corpo.
Ainda segundo a policia, vítima sofreu diversos golpes na cabeça, com algum objeto ainda não identificado, e teve o crânio quebrado. Inicialmente foi levantada a hipótese dela ter sido atingida por um tiro, no entanto, foi verificado que perfurações foram provocadas pelos golpes.
Caso será investigado pela 7ª Delegacia de Polícia Civil.
DESAPARECIMENTO
Na madrugada de hoje, mãe de Mayara procurou a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) do bairro Piratininga, para registrar o desaparecimento da filha.
Conforme boletim de ocorrência, mulher disse que por volta das 23h recebeu uma mensagem enviada pelo celular da vítima, onde Mayara afirmava que brigou com o namorado e ele lhe ameaçou de morte.
Sem conseguir contato com a filha, mãe se dirigiu até a casa onde ela morava, não a encontrou e foi informada por amigos que a jovem estava desaparecida desde o dia 24 de julho.
Por conta da situação, ela foi até a polícia, onde boletim de ocorrência foi registrado como ameaça e desaparecimento de pessoa. Mais tarde, polícia identificou que Mayara era a mulher encontrada morta.
Polícia afirma que mensagem supostamente enviada pela vítima foi na verdade encaminhada por outra pessoa, que se fez passar pela musicista, já que o corpo já havia sido encontrado quando o texto foi enviado.
Dessa forma, será investigado se a jovem de fato sofria ameaças ou se suspeito tentou despistar a polícia, apontando para o namorado como possível autor do crime.
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