Acontecerá no próximo sábado (20), o show “Mano a Mano” com os músicos Orlando da Gaita e Gustavo Falbo Egami, às 21h, no palco do Teatro Aracy Balabanian, do Centro Cultural José Octávio Guizzo. O evento tem a parceria da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul. O show tem classificação livre e duração aproximada de 90 minutos.
O show “Mano a Mano” traz um repertório de música popular brasileira de autoria de Orlando da Gaita, totalmente inéditas, com a participação especial do instrumentista Gustavo Egami, o Buda, fazendo a diferença nos arranjos, solos e efeitos produzidos pela sensibilidade, técnica e percepção musical. O espetáculo é fruto de um reencontro entre os músicos neste ano, onde tiveram a ideia de unir seus estilos que resultou nesse trabalho.
O conceito escolhido para a execução desse trabalho “Livre” fez com que ambos os músicos descobrissem, não só uma “Levada Diferente”, mas uma cumplicidade técnica de percepções distintas, pertencentes ao mesmo universo musical. Um prazer musical ainda maior para os instrumentistas Orlando e Gustavo, que viajam juntos nessa aventura harmônica e melódica, trocando ideias em linguagem sonora e improvisando num repertório autoral.
O instrumentista, compositor e cantor, Orlando Zório, mais conhecido como Orlando da Gaita no meio artístico sul-mato-grossense, é um autêntico representante da cultura ribeirinha corumbaense, muito embora a diversidade de sons e ritmos que caracterizam sua obra, traz um pouco de cada coisa de vários cantos do mundo.
Nascido e criado no meio do Samba, Orlando da Gaita teve total influência dessa maravilhosa arte em sua formação musical. Desde muito menino, já tocava na bateria da Escola de Samba de seu pai. Ritmista talentoso começou a se destacar aos 16 anos quando se tornou mestre de bateria e percussionista profissional.
Em 1992, Orlando da Gaita surge no cenário de compositores através do Projeto Caramujo Som, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e se destacou como revelação com o Blues chamado “Nesta Cidade”, interpretado pela cantora Miska. Começando assim sua jornada de trabalhos independentes com a música em Campo Grande e em outras capitais e cidades do Brasil. Lançou seu primeiro CD em dezembro de 1999, intitulado “Lenda Viva”, que se destacou como melhor CD na safra daquele ano.
Gustavo Falbo Egami, o Buda começou suas atividades musicais em 2002 quando estudava música no Instituto Brasileiro de Guitarra, em Brasília. Após dois anos de estudo e interação com o mundo da música, começou a tocar na sua primeira banda em Brasília a “The Hellacopters Cover”, uma banda de rock. Apesar de tocar rock nessa banda, tinha uma influência que veio da musica instrumental, naquela época escutava muito Blues, como Eric Clapton, B.B King, Muddy Wathers e um gosto especial pela ”The Allman Brothers Band”.
Dessa forma, montou um trio de blues chamado “Fake Guitars”, composto por um baterista, um contrabaixo e ele na guitarra. Em 2004 entrou em uma banda de música independente a chamada “Ki Indecência”, onde tocou por dois anos, junto com o trio em vários lugares de Brasília como Blues Pub, Uk Brasil, Gates Pub e outros.
Em 2006 regressou a Campo Grande, sua cidade de origem, onde já conhecia vários músicos amigos e recomeçou seu caminho musical. Participou do festival de música Dom Bosco e começou sua interação musical no Estado. No mesmo ano começou a lecionar aulas particulares de música, onde ensina teoria musical, harmonia e improvisação até os dias de hoje.
Em 2007, se juntou com novos parceiros e montou um projeto de música independente, a banda Napiê, onde começou a se apresentar em festas e festivais universitários e passou também no projeto Cena Som.
Com sua interação no meio musical de Campo Grande, foi convidado em 2008 a montar uma trilha sonora da peça teatral “No Gosto Doce e Amargo das Coisas que somos Feitos”, com a direção de Nill Amaral. No mesmo ano montou outro projeto chamado “Bossa que Samba”, onde apresentou um repertório vasto de bossa nova, interpretava vários músicos famosos da bossa nova, entre eles Tom Jobim e João Gilberto.
Em março de 2009 o artista plástico Edson Castro, o convidou para fazer uma trilha sonora de sua exposição, criação e trailer de sua arte intitulada “Um Desenho”, onde foi exposta no Museu de Arte Contemporânea de MS (MARCO), nesse trabalho, acompanhou durante três dias a criação do desenho junto com o artista, tocando guitarra com muita música instrumental, jazz e música experimental, participando na inauguração da exposição. O material criado foi levado pelo artista Edson Castro para França onde reside atualmente. Além de continuar se apresentando em festas particulares e bares da cidade, em novembro do mesmo ano fez o seu primeiro “Recital de Música”, onde todos os seus alunos se apresentaram com vários estilos musicais.
O ingresso tem o valor de R$ 20,00 (inteira) e 10,00 (meia). Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3317-1795 ou no Centro Cultural José Octávio Guizzo que fica na Rua 26 de Agosto, 453, de terça a sábado das 8h às 22h e domingo das 14h às 19h.
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