A B3 apresentou mais um dia de ganhos, como novas notícias de geadas na região sul, além de um maior apetite de compradores, que operaram um maior número de contratos hoje, segundo informações da TF Agroeconômica. “A difícil mensuração de quebra da safra torna o mercado ainda mais volátil e a única certeza que se tem, e que guia o movimento de traders, é de que o mercado deve apresentar menores volumes”, comenta.
“Tudo isto desenho a uma clara tendência de alta a curto, médio e longo prazo, porque a nova disponibilidade brasileira só será conhecida a partir de dezembro 21/janeiro 22, daqui a 6 meses, portanto. Assim, o mercado fechou apresentando os vencimentos de julho a R$ 91,20 a saca (+2,01%); setembro a R$ 93,95 (+2,88%); novembro a R$ 95,05 (+2,87%) e janeiro a R$ 96,27 (+2,14%)”, completa a consultoria.
Em Chicago, os futuros não conseguem manter ganhos iniciais com desaceleração nas vendas de exportação. “Com isto, os futuros de milho mantiveram a maior parte de seus ganhos em meio a temores contínuos sobre a área plantada nos EUA e o impacto do clima seco”, indica.
“No fechamento, julho - entrando em seus dias finais - ganhou $ 0,03/bu tp $ 7,23/bu, mas grande parte da liquidez já foi transferida para setembro e, de forma mais aguda, dezembro, à medida que a nova safra assume o controle das perspectivas. Para os contratos posteriores, setembro ganhou $ 0,05/bu e dezembro $ 0,02/bu para chegar a $ 6,04/bu e $ 5,91/bu, respectivamente, mas mesmo esses ganhos foram relativamente modestos devido à força no início do dia, com setembro arranhando $ 6,26/bu antes de ceder à pressão”, conclui.
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