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“O ideal seria adequar o plantio à demanda"
De acordo com a TF Agroeconômica, com a tendência da soja começando a se reverter para cima, tornando possível uma venda do mercado físico. “Mas, nesta semana, especificamente nesta sexta-feira, o mercado começou a reverter para cima e isto é um sinal de que você pode vender no físico, apurar dinheiro, comprar insumos e reservar entre 8-12% do valor para comprar contratos futuros em Chicago e ganhar na alta das cotações”, comenta.
“O ideal seria adequar o plantio à demanda. Mas, como fazer isto? Via decreto, impossível, então o próprio mercado fará isto: fazendo despencar os preços, haverá redução de produção e isto adequará o quadro de oferta e demanda, mas vai levar pelo menos duas safras (a menos que haja problemas climáticos antes, é claro)”, completa.
Os fatores de alta, nesse momento, englobam os sinais de demanda pelo grão dos Estados Unidos, as incertezas em relação à safra brasileira também dão suporte à oleaginosa e o aumento das importações chinesas. “As importações chinesas de soja totalizaram 9,82 milhões de toneladas em dezembro passado, alta de 24% ante novembro do mesmo ano, mas recuo de 2,8% ante dezembro de 2022 (10,55 milhões de toneladas). No acumulado do ano passado, o país asiáticoimportou99,41 milhões de toneladas da oleaginosa, incremento de 11,4% ante o resultado de 2022”, indica.
Na baixa se destacam as perspectivas favoráveis para a safra da Argentina e os fundos de investimento elevaram suas apostas na queda dos preços da soja. “O plantio de soja da safra 2023/24 no país alcançou 97,1% da área projetada, de 17,3 milhões de hectares, informou a Bolsa de Cereais de Buenos Aires na quinta-feira. Na semana, o avanço foi de 4,3 pontos porcentuais. Na comparação com igual período do ano passado, os trabalhos estão 1,6 ponto porcentual adiantados. A bolsa disse que a parcela da safra em condição entre normal e excelente era de 98%”, conclui.
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