Foto: Marcelo Victor
No último sábado (28), a Polícia Civil em ação conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PF) prenderam dois suspeitos em flagrante com 172,6 kg de cocaína, causando um prejuízo estimado em R$ 9 milhões ao tráfico de drogas.
Os suspeitos que foram presos tinham passagem na polícia por alguns delitos, mas sem nenhuma relação anterior com o tráfico de drogas.
"Um deles tinha passagem por violência doméstica, ameaça outros crimes, não relacionado ao tráfico de drogas", disse o delegado Roberto Guimarães.
Segundo a polícia, as prisões aconteceram no âmbito da Operação SULMASSP, com atuação de policiais civis da Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (DENAR), em colaboração com a PRF, que identificaram um depósito de drogas no bairro Jardim Monte Alegre.
Os suspeitos foram pegos em flagrante ao lado de um veículo GOL, e foram apreendidos 170 tabletes de cocaína, totalizando 172,6 kg.
Após trabalho de campo, atrelado ao serviço de inteligência, identificaram o local e realizaram a incursão e abordaram dois homens, sendo um de 21 e outro de 31 anos de idade, ao lado de um veículo GOL.
Após vistoria localizaram grande quantidade de drogas do tipo cocaína no interior do veículo.Já o imóvel utilizado com depósito estava abandonado, não havendo características de residência.
Segundo o delegado Roberto Guimarães, Campo Grande é um entreposto, um escoamento de droga através de rodovias federais para o estado de São Paulo e demais estados do país.
"A gente recebeu a informação de que iriam resgatar uma grande quantidade de droga de um guarda-roupa. O guarda-roupa geralmente é o que eles chamam de um depósito, alguma casa alugada, alguma residência", disse o delegado sobre como começou o caso.
Os suspeitos permanecem custodiados à disposição da Justiça e em depoimento escolheram permanecer em silêncio.
A prisão aconteceu durante mais uma investigação que visa coibir o tráfico doméstico, que tanto incomoda a população e incrementar a criminalidade, mas que também coíbe o tráfico interestadual.
"A gente não conseguiu identificar ainda de onde veio. Provavelmente deve ter sido a região da Bolívia, por ser cocaína e ela é produzida mais na Bolívia, mas ainda serão levantadas informações", explicou o delegado.
Com o Portal Correio do Estado
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