Foto: Arquivo
A senadora Tereza Cristina (PP-MS), ex-ministra de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, informou, agora há pouco, que a Fazenda Santa Eliza, que pertence a sua família e está localizada no município de Terenos (MS), já foi desocupada pelos trabalhadores rurais sem-terra após a intervenção da Polícia Militar.
“Na madrugada deste domingo (30), um pequeno grupo de invasores sem-terra tentou ocupar a fazenda da família da senadora Tereza Cristina (PP-MS), localizada em Terenos (MS), a 25 quilômetros de Campo Grande. Eles se retiraram ainda pela manhã, pacificamente, após intervenção da Polícia Militar”, trouxe nota da assessoria de imprensa da senadora.
Entenda o caso
A Fazenda Santa Eliza foi invadida por sem-terra na manhã deste domingo, conforme informam advogados e familiares da senadora Tereza Cristina. A propriedade, de aproximadamente 1,3 mil hectares, no município de Terenos, a 16 quilômetros de Campo Grande, está ocupada pelos sem-terra desde a madrugada de hoje, sendo que eles inclusive já montaram um acampamento no local.
Conforme o advogado da família da senadora e ex-ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Brenner Lucas Dietrich Espíndola, o grupo que invadiu a fazenda diz ser do Movimento Nacional dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST). “Eles adentraram à área de reserva legal da propriedade e lá fincaram uma bandeira do MST”, conta o advogado. “Estamos desde a manhã desta segunda nesta envolvidos nisso”, admitiu.
Ainda segundo Brenner Espíndola, a fazenda de 1,3 mil hectares é “extremamente produtiva”. Nela há uma área de confinamento arrendada para o Grupo JBS e também outras áreas arrendadas para produtores rurais de Mato Grosso do Sul, como por exemplo para a família Schlatter, de Chapadão do Sul, entre outros produtores.
O Correio do Estado apurou que o governador Eduardo Riedel (PSDB) já foi informado da ocupação. Equipes da Polícia Militar e da Polícia Militar Ambiental já estão no local. Uma mulher que participa da ocupação teria sido detida para prestar esclarecimentos.
Ainda não há a confirmação se o motivo seria esbulho possessório (quando se tenta invadir uma propriedade privada) ou por crime ambiental (há relatos que os sem-terra tiraram parte da reserva para montar o acampamento). O MST foi procurado pelo Correio do Estado, mas não retornou o contato até a publicação da reportagem.
Com informação do Portal Correio do Estado
Daniel Pedra
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