quinta-feira, 30 de junho de 2022

'Maior Plano Safra da história', diz Tereza Cristina sobre R$ 340,88 bilhões ao agronegócio

 

                                          (Divulgação - Instagram Tereza Cristina)

São R$ 246,28 bilhões para custeio e comercialização e R$ 94,6 bilhões para investimentos

A ex-ministra da Agricultura e pré-candidata a senadora por Mato Grosso do Sul Tereza Cristina (PP) comemorou nesta quarta-feira (29) os R$ 340,88 bilhões destinados ao agronegócio pelo Plano Safra 2022/2023. “É o maior Plano Safra da história”, comentou via redes sociais.


Tereza destacou que o governo foi o que mais destinou recursos para a agricultura familiar. “Plano Safra é segurança alimentar, é agro e é desenvolvimento. Hoje, ao lado do presidente Jair Bolsonaro, do ministro Marcos Cordeiro, e da equipe do Governo do Brasil, participei do lançamento do Plano Safra 22/23”.


De acordo com o aprovado pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), embora tenham sido elevadas em relação àquelas definidas na safra passada, todas as taxas de juros ficaram abaixo da taxa Selic atual, que está em 13,25% ao ano.


O novo Plano Safra foi anunciado também nesta quarta, em cerimônia no Palácio do Planalto, com vigência a partir de julho. Ao todo, será disponibilizado um total de R$ 340,88 bilhões em financiamentos para apoiar a produção agropecuária nacional até junho do próximo ano, sendo R$ 246,28 bilhões ao custeio e comercialização e R$ 94,6 bilhões para investimentos.


O valor, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, representa um aumento de 36% em relação ao Plano Safra anterior, quando foram disponibilizados R$ 251 bilhões a produtores rurais.


As taxas de juros mais baixas serão aplicadas aos financiamentos contratados por agricultores vinculados ao Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar). Nas operações de custeio e investimento para esse público, no caso de itens relacionados à produção de alimentos ou com forte adicionalidade ambiental, a taxa ficou em 5% ao ano (a.a.). Para os demais itens, a taxa de juros ficou em 6% (a.a.). Foram estabelecidas taxas favorecidas para os financiamentos aos médios produtores rurais do Pronamp (8% a.a.) e para os Programas ABC e PCA (8,5% a.a.), bem como para o investimento empresarial (10,5% a.a.).

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