O prefeito de Campo Grande, Marcos Trad (PSD), retorna de férias nesta segunda-feira (31).
Glaucea Vaccari
Último dia do mês, os servidores municipais esperam por uma conversa com o prefeito a respeito do reajuste salarial, que foi prometida pelo chefe do Executivo Municipal para ocorrer em janeiro, mas ainda não houve definição.
Em entrevista ao Correio do Estado no início do ano, Trad disse que não estabelecerá uma porcentagem linear e que iria conversar com todos os sindicatos para analisar as propostas.
Essa conversa, segundo ele, ocorreria na segunda quinzena de janeiro.
"Não vou fazer nada imposto, mas até o momento defini com os secretários que iremos ouvir as propostas dos sindicatos e como todo ano, analisar a situação financeira e estabelecer o melhor reajuste a cada categoria", pontuou na época.
Posteriormente, no dia 12 de janeiro, o prefeito afirmou que há possibilidade dos servidores municipais não terem reajuste salarial em 2022.
Afirmação foi feita durante reunião com o Consórcio Guaicurus.
Marcos Trad disse que o município não tem recursos para pagar o aumento salarial dos servidores públicos, contudo, concordou em dar subsídios para o transporte público da capital.
Sindicato irá exigir
Com a declaração do prefeito de que o reajuste salarial ainda é incerto, o presidente do Sindicato dos Servidores de Campo Grande, vereador Marcos Cesar Tabosa, afirmou que a categoria irá correr atrás do reajuste.
De acordo com Tabosa, a exigência será para que ao menos a inflação seja reposta no salário, no vale-alimentação e em outros benefícios dados aos servidores.
Ele ainda lembra que faz dois anos que não há aumento devido à pandemia de Covid-19.
“Nós, servidores, vamos lutar e exigir nossos direitos. A gente quer a reposição da inflação, o que seria o mínimo, queremos isso tanto no salário quanto no vale-alimentação e nos benefícios que a prefeitura tem.”, afirmou anteriormente.
Guarda ameaça greve
Na última quinta-feira (27), os Guardas Civis Metropolitanos de Campo Grande deram indicativo de greve, após reunião em assembleia reivindicando melhorias.
A categoria também reivindica reajuste salarial e melhores condições.
Segundo o presidente do Sindicato da Guarda Civil Metropolitana, GCM Bom Fim, o motivo é a falta de igualdade no valor do vale-alimentação dos guardas civis da cidade para os guardas-civis lotados na Câmara Municipal, além da falta de promoção de todos os guardas.
Conforme Bom Fim, a categoria pede para que o vale-alimentação saia dos atuais R$ 294 para quase R$ 900, igual ao dos guardas da Câmara.
Além disso, pede a promoção de 533 guardas da segunda para a primeira classe e de 527 da terceira para a segunda classe.
Hoje segunda-feira (31) acontecerá a deflagração da greve, que tem 72 horas para acontecer. Ou seja, a greve pode ser iniciada na quinta-feira (3).
Com informação do Portal Correio do Estado
Nenhum comentário:
Postar um comentário