As safras europeias de kiwi e maçã devem alcançar produções de sobra para abastecer o continente e mercados externos, entre eles o Brasil, no fim deste ano.
Segundo Enrique Garcia, diretor de desenvolvimento de negócios da Rangel, uma das empresas de logística que faz a importação, a expectativa da empresa nesse cenário é embarcar pelo menos três vezes mais frutas da Europa para o país sul-americano em relação ao ano passado. "Tudo leva a crer que teremos uma boa temporada. Ainda não sabemos qual será o consumo na Europa. Os fretes também devem oscilar um pouco, mas o quadro geral está dado", analisa.
Com a boa produção voltada à exportação na Itália, Suíça, Áustria e Espanha, a maçã deve ter plena disponibilidade no Brasil a partir da segunda semana de outubro. A boa floração na Polônia e na Alemanha, que costumam abastecer a Europa, deve ainda incentivar o produtor italiano e espanhol a priorizar negócios no exterior, geralmente mais rentáveis.
Já o kiwi teve boas safras na Itália e na Grécia. Esses países devem ser os principais fornecedores ao Brasil a partir da terceira semana de outubro, após a safra chilena ter enfrentado sucessivas geadas e mal ter fruta para abastecer o mercado local.
Nesse cenário de plena disponibilidade das frutas, a programação é trazer contêineres frigorificados da Espanha (todas as cargas de frutas, além de verduras e legumes), da Itália (maçã e kiwi) e de Portugal (maçã e pera portuguesa) no triplo da movimentação realizada em 2020.
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