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O dólar caía ante o real nesta sexta-feira, mas já se afastou das mínimas em mais de sete semanas atingidas mais cedo, num dia de apetite por risco nas praças internacionais.
Às 11:06, o dólar recuava 0,11%, a 4,0575 reais na venda. Na mínima de mais cedo, atingiu 4,0358 reais na venda, menor patamar desde 6 de novembro.
Na B3, o dólar futuro de maior liquidez rondava estabilidade, a 4,0575 reais.
O mercado tem poucos negócios na última semana do ano, com investidores monitorando o exterior, onde ativos de risco se valorizavam diante do otimismo com a economia global. Os futuros das bolsas de Nova York bateram novos recordes.
O índice do dólar contra uma cesta de moedas perdia 0,42%.
No Brasil, o dólar acumula queda de 4,2% em dezembro, apagando boa parte da alta de 5,8% de novembro, quando bateu recordes históricos perto de 4,30. No ano, contudo, a divisa ainda sobe 4,8%.
Analistas acreditam que a aceleração do crescimento da economia brasileira em 2020 pode ajudar a baixar a moeda, uma vez que poderia atrair ingresso de capital ao país, aumentando a oferta da divisa.
Para além de questões locais, há chances de um dólar mais fraco globalmente no ano que vem, o que reforçaria o viés de baixa por aqui.
“Dois fatores podem enfraquecer a moeda norte-americana: uma política mais expansionista do Fed e uma necessidade menor de ativos ‘seguros’”, disseram analistas da CrossBorder Capital em nota recente. “Os dois estão conectados, porque a tomada preventiva de dólares tende a diminuir quando sua oferta novamente se torna abundante”, acrescentaram.
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