Estadão
A criação de uma nova data comercial no calendário brasileiro, a Semana do Brasil, veio com o objetivo de impulsionar o setor de varejo neste ano, segundo o conselheiro do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) Marcos Gouvêa. O período de 6 a 15 de setembro foi escolhido devido à ausência de estímulos ao consumo no mês, casando com as comemorações do Dia da Independência do Brasil.
"Entre 2004 e 2014, tivemos um período áureo no varejo. Depois andamos pra trás e agora estamos andando de lado. O Brasil só vai pra frente à medida que o setor privado conseguir se articular e fazer as coisas acontecerem", disse Gouvêa durante a Latam Retail Show. O desejo é que o consumidor tenha um benefício real, na forma de descontos e gratuidades.
Mais de 40 associações já demonstraram apoio à Semana do Brasil e está prevista a participação de entidades de comércio, atacado, bancos, agências de viagem, entre outras. "Vamos transformar isso num marco nesse processo de retomada da economia", afirmou Gouvêa. A maior parte das companhias não revelou qual será sua estratégia, com receio de serem copiadas, segundo Gouvêa.
A projeção dos varejistas é que a data funcione como estímulo incremental de vendas e não concorra com outras iniciativas do tipo, como a Black Friday, que acontece em novembro. "Na dinâmica do varejo, dois meses é uma eternidade", afirmou Gouvêa
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