segunda-feira, 20 de maio de 2019

Brasil negociou 800 mil tons de milho para exportação

                                                         Foto:Divulgação
Por:  -Leonardo Gottems 


Os preços do milho inverteram para cima a sua tendência desde meados da semana passada, quando os EUA voltaram a sobretaxar a China na sua disputa comercial. Mesmo assim, ainda estão longe dos bons níveis em que estiveram há três meses. A constatação é do analista Luiz Fernando Pacheco, da T&F Consultoria Agroeconômica.

Nesta sexta-feira a pesquisa diária do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da USP) registrou alta de 1,59% nos preços médios da praça de Campinas, principal referência nacional para o produto. Com isto, o preço subiu para R$ 34,42/saca, aumentando os ganhos do mês de maio para 4,65%.

CLIMA – EUA

De acordo com a Consultoria ARC Mercosul, “infelizmente” para alguns nos Estados Unidos, as previsões climáticas atualizadas trazem leituras ainda mais “molhadas”: “O cenário meteorológico geral não modificou, a as precipitações continuam com alta recorrência, porém agora com maiores índices pluviométricos. Tais chuvas são projetadas para durar até o começo de junho, pelo menos.

“Os totais mais pesados, num raio de 150-190mm, estão sendo concentrados sobre Iowa, Missouri, Kansas e Wisconsin. Entretanto, todo o centro-oeste do Cinturão Agrícola deverá receber uma média de 120mm acumulados nestes próximos 15 dias. Definitivamente, o mês de maio trouxe impactos irreversíveis para a safra de milho estadunidense. A soja ainda possui tempo hábil para uma recuperação, entretanto não será provável caso as atuais leituras climáticas se confirmem”, concluem os analistas da ARC Mercosul.

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