terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Políticos entraram em novo ano com desafio de conquistar apoio do eleitor



Depois de um 2017 conturbado e tenso por causa de operações policiais, as principais lideranças políticas de Mato Grosso do Sul deixaram os problemas de lado para entrar em 2018 com olhos voltados para as eleições, a reportagem, de Adilson Trindade, na edição de hoje(2) do jornal Correio do Estado.

De um lado está o ex-governador André Puccinelli (MDB), tentando governar o Estado pela terceira vez. Ele não estava disposto a voltar a concorrer às eleições mesmo antes de ser alvo de operações da Polícia Federal. Mas mudou de ideia para “lavar a honra” e se defender das acusações.

O partido chegou a medir o tamanho do estrago à imagem de André depois de ser monitorado por alguns dias com tornozeleira eletrônica e de ser preso depois, por 24 horas. O resultado da pesquisa mostrou que o ex-governador ainda goza de credibilidade, tanto é que está entre os três mais preferidos para sucessão estadual.

Com isso, o partido aposta na recuperação de André para superar os rivais na campanha eleitoral. O ex-governador declarou estar preparado para enfrentar qualquer adversário e responder à altura os ataques à sua honra.

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que estava em baixa, encontra-se em fase de recuperação da confiança do eleitor e já está entre os três mais cotados para a sucessão estadual. Azambuja, no entanto, ainda não decidiu se concorrerá à reeleição.

Mas ninguém tem dúvida das dificuldades para conquistar voto após a prisão de políticos e empresários de grande expressão no Estado e no País. E nesta esteira entra o juiz Odilon. Famoso por colocar na cadeia os maiores narcotraficantes brasileiros e líderes de organizações criminosas, ele quer tirar proveito do momento de desconfiança do eleitor para arrebanhar votos.

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