A Procuradoria-Geral de Justiça deverá “estourar” nos próximos dias a denúncia contra vereadores e empresários investigados pela Operação Coffee Break, depois da polêmica do primeiro relatório rejeitado pelo então procurador-geral de Justiça Humberto Brittes.
O ex-chefe do Ministério Público Estadual montou força-tarefa para promover novas diligências com objetivo de coletar provas consistentes da prática de crime.
O propósito de Brittes, com essa medida, foi não cometer injustiça e pedir punição aos realmente envolvidos no esquema de “compra e venda” de votos na Câmara Municipal para cassação do mandato do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP).
A conclusão das investigações já está nas mãos do atual procurador-geral de Justiça, Paulo Passos, para apresentação de denúncia contra os incriminados na suposta corrupção passiva (quando o agente público ou político pede propina) e corrupção ativa (quando se oferece propina em troca de favor).
Isto não significa acusação contra todos os investigados pelo Gaeco (Grupo de Atuação de Repressão ao Crime Organizado), braço do Ministro Público Estadual.
(*) A reportagem, de Adilson Trindade, está na edição de hoje do jornal Correio do Estado.
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