sexta-feira, 18 de abril de 2014

Imprensa mundial destaca a morte de Garcia Márquez


Folhapress

A morte do escritor colombiano Gabriel García Márquez foi repercutida por grande parte da imprensa mundial. Vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 1982, García Márquez fez parte, ao lado do peruano Mario Vargas Llosa, dos argentinos Julio Cortázar e Jorge Luis Borges, do cubano Alejo Carpentier e do mexicano Carlos Fuentes, do movimento literário que ficou conhecido como "boom" latino-americano. Sua importância para a literatura foi reconhecida por jornais de diversas partes do mundo. O "New York Times", por exemplo, ressaltou em sua primeira página que ele escrevia "fábulas envolventes sobre o tempo, a memória e o amor". Outro jornal americano, o "Washington Post" destacou que "o titã literário colombiano fundia mito e realidade".

Já o espanhol "El País" deu mais de metade de sua capa a García Márquez, chamado de "gênio da literatura universal". Na mesma linha, o "ABC", também da Espanha, disse que havia morrido "o narrador universal", com uma enorme foto do colombiano em sua capa. No britânico "The Independent", a manchete também nomeia García Márquez como "gigante literário", enquanto o italiano "La Repubblica" o chama de "patriarca da literatura". O português "Público" diz que "morreu o contador de histórias que inventou o realismo mágico". Na América Latina, o argentino "El Dia" afirma em tom otimista que o autor "viverá para sempre em seus livros". 

Uma imagem descontraída de Gabriel García Márquez mostrando o dedo médio é a capa do mexicano "El Universal", enquanto seu compatriota "El Mercurio" o chama de "figura-chave no boom latino-americano". Fotos grandes do rosto do colombiano ocuparam as primeiras páginas de "La Jornada", "Excelsior", "El Sol de México" e "La Prensa" --neste último, a manchete diz apenas "obrigado"

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