Os europeus chamam cinema de ‘film’. Os estadunidenses, ‘movie’. De movimento. ‘Furiosa: uma saga Mad Max’ é movie. Assim como o capítulo anterior da saga, ‘Fury Road’, o filme é extremamente cinético, sempre em movimento, para lá e para cá, para cima e para baixo, a câmera, os veículos, tudo está sempre se movendo, sem parar. Tanto que, devido à longa duração, 2h30, às vezes, cansa.
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Mas o espetáculo compensa a longa duração (poderia ter menos meia hora, fácil): é um fantástico show de stunts, explosões, saltos, pulos, quedas, cheio de detalhes. Como no filme anterior, o que menos importa são os diálogos. O importante é ver as cenas, os detalhes, os dublês em cenas cada vez mais arriscadas -- ainda que, hoje em dia, se use muito CGI, em comparação com o melhor filme da saga, ‘Mad Max 2’, que era pura adrenalina, sem efeitos de computador. Ufa!
Mas do que se trata? É uma história de origem, uma ‘prequel’ de ‘Mad Max: Estrada da fúria’, que nos conta quem é Furiosa (feita no capítulo anterior, já adulta, por Charlize Theron), a menina que foi sequestrada, viu sua mãe ser morta, e que cresce (quando vira Anya Taylor-Joy) com um desejo de vingança do chefe da gangue que a levou e matou sua progenitora, Dementus (Chris Hemswoth). E pelos fatos mostrados, quem viu todos os filmes da saga nota que este se passa imediatamente após ‘Mad Max 2’ (o melhor de todos).
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