Foto: Valdenir Rezende / Correio do Estado |
Em casa e ao lado da sobrinha Kamila, Adão toca violão, uma de suas atividades preferida |
Correio do Estado
Aos 70 anos, o prazer da vida de Adão Rodrigues da Silva é tocar violão. Nascido na década de 40 do século passado, este senhor feliz da vida e com saúde de ferro não estaria, hoje, nas páginas do Correio do Estado se não fosse por um detalhe: ele é o portador de Sindrome de Down mais velho do Brasil.
Adão vive em Campo Grande, com as sobrinhas. Ele passa os dias em casa simples, no Bairro Coophavilla 2. Até o início do ano passado, era o seu único irmão que cuidava dele. Mas, Rubens Teodoro da Silva faleceu aos 84 anos, em outubro de 2012 e quem assumiu o posto foi a sobrinha Kamila Riquelmes de Souza, 26 anos. Ela cozinha para ele, cuida da roupa, leva ao médico e lhe dá os remédios quando são necessários.
Foi Kamila quem descobriu o recorde, ainda não superado, do tio. “Os médicos sempre falavam que era muito interessante ele viver tanto tempo assim, porque, em geral, os portadores de Sindrome de Down morrem mais cedo. Tinha um médico que dizia que se ele não fosse o mais velho do mundo, seria, no mínimo, o mais velho do Brasil”, conta a sobrinha.
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