segunda-feira, 13 de maio de 2024

Onda de frio deve chegar no país

 

                                                   Foto: Canva              


O grande destaque da semana será o avanço de uma intensa massa de ar polar, na retaguarda de uma frente fria. As temperaturas entram em declínio já na noite de terça (14), migrando para uma madrugada gelada na quarta-feira (15), com previsão de geadas e temperaturas próximas dos zero graus nas zonas mais frias da região sul.



A massa de ar frio avança até o Centro-Oeste e áreas do sudeste do Sudeste. Portanto o Bloqueio Atmosférico e as temperaturas elevadas ainda devem persistir no Brasil Central, ainda que seja esperado um ligeiro refresco nas temperaturas.

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Em relação às chuvas, o avanço de uma frente fria, deve levar as instabilidades até o sul da região Centro-Oeste, porém os maiores volumes devem se concentrar em áreas no Sul do Brasil.


Já na faixa Norte do país, as instabilidades tropicais devem garantir grandes volumes de chuva no decorrer do período, com acumulados que podem superar a marca dos 170 mm no decorrer do período. As chuvas também devem ser regulares em áreas do norte e leste do Nordeste.


 


No Agro

A persistência das chuvas em alguns dias no decorrer desta semana ainda devem impedir os trabalhos em campo em áreas do Rio Grande do Sul. Algumas lavouras, como soja, milho e arroz, sofreram danos irreversíveis em função das enchentes, e as operações de colheita e plantio estão paralisadas. O que pode ocasionar atrasos no plantio do trigo no estado gaúcho.


Já as lavouras de segunda safra no Brasil central enfrentam um problema oposto: a falta de chuvas. Algumas regiões já passam por mais de 30 dias sem o registro de precipitações, o que está afetando de forma significativa o milho safrinha, segunda safra de feijão e o desenvolvimento inicial do trigo no cerrado.


As lavouras que estão se beneficiando das condições de tempo mais secas são de café, que estão sendo colhidas, cana-de-açúcar, e algodão.


O algodão, plantado no início da janela de plantio teve o seu desenvolvimento com chuvas dentro da necessidade hídrica da cultura e neste momento, no qual as lavouras avançam entre a maturação e colheita, o tempo mais seco também é positivo para a qualidade da fibra.



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