Foto: Agrolink
O mercado de milho abriu a semana com vencimentos em alta na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “As expectativas do mercado giram em torno do relatório Prospective Plantings, que deve trazer as primeiras previsões do USDA em relação à área de milho nos Estados Unidos e será divulgado nesta quinta”, comenta.
“De acordo com analistas de mercado, o órgão deve vir com uma área menor de milho, à medida que o produtor americano está rentabilizando melhor na soja, com menores custos relativos. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em variações positivas: o vencimento de maio/24 foi de R$ 61,28 apresentando alta de R$ 1,15 no dia, baixa de R$ 0,33 na semana; julho/24 fechou a R$ 60,78, alta de R$ 0,70 no dia, baixa de R$ 0,16 na semana; o vencimento setembro/24 fechou a R$ 61,87, alta de R$ 0,64 no dia e baixa de R$ 0,24 na semana”, completa.
Na Bolsa de Chicago o milho fechou em leve baixa com ajustes antes do relatório de intenção de plantio nos EUA. “A cotação de maio24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,34 % ou $ -1,50 cents/bushel a $ 437,75. A cotação para julho24, fechou em baixa de -0,17 % ou $ -0,75 cents/bushel a $ 451,25”, indica.
“Traders ajustaram posições antes do relatório de intenção de plantio que o USDA irá publicar quinta-feira. Pesou sobre as cotações do cereal a queda de 7,41% nas inspeções para embarques semanais, apesar do acumulado anual estar 33,4% acima do ano anterior. Outro fator foi o plantio da safrinha no Brasil. Uma consultoria particular indicou 100% da área pretendida semeada na manhã desta segunda. Após os fechamentos das bolsas, a Conab apontou o plantio da safrinha em 96,8% concluído e a colheita da 1º safra em 42,8%”, conclui.
AGROLINK - Leonardo Gottems
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