quinta-feira, 5 de outubro de 2023

Médico morto a tiros no RJ era irmão da deputada Sâmia Bomfim

 



Um dos médicos que foram mortos a tiros na Barra da Tijuca na madrugada desta quinta-feira (5/10) no Rio de Janeiro, era irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP). Diego Ralf Bomfim, 35 anos, era especialista em reconstrução óssea pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu.



Nas redes sociais, Diego compartilhava momentos em família, incluindo fotos com o sobrinho Hugo, filho de Sâmia. Diego era filho de Antonia Bomfim e Domingos Bomfim. A parlamentar não se manifestou, ainda, sobre o assassinato.


Além da deputada federal, o ortopedista também tinha outra irmã, chamada Dayane. 


No Instagram, o médico também publicava conteúdos relacionados ao trabalho. Diego morava em São Paulo e estava no Rio de Janeiro para participar de um congresso de ortopedia. No ano passado, o médico compartilhou um caso de fratura grave de um paciente que sofreu queda ao trocar as cortinas de casa.


"O osso quebrou de uma forma atípica e foi necessário uma intervenção mais arriscada, passando ao lado dos principais nervo e artéria do pé: qualquer erro poderia incapacitar o paciente", relatou o especialista.


Entenda o caso

Três médicos ortopedistas foram mortos a tiros em um quiosque da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira (5/10). Um outro médico também foi atingido com três tiros, mas sobreviveu e está em internado. Ao tudo, foram disparados ao menos 20 tiros contra eles. 


A polícia Civil do Rio de Janeiro informou, por meio da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que "a perícia foi realizada no local, testemunhas estão sendo ouvidas e imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas". A autoria e motivação dos crimes ainda não são conhecidas e estão sendo investigadas.


Em vídeos que circulam nas redes sociais, é possível ver que um dos homens armados voltam rapidamente ao quiosque antes de fugir para se certificar de que todos foram atingidos. A Polícia Civil do estado suspeita da possibilidade de execução, pois nenhum pertence deles foram levados e os criminosos só chegaram disparando tiros no local em que os ortopedistas estavam.




Aline Gouveia

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