Foi publicado no Diário Oficial de Campo Grande desta quarta-feira, (06), uma Resolução da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana (Semadur) que resolve em boa parte a prática de furtos em construções de imóveis. Pela Resolução número 64, os proprietários de imóveis (com 2 unidades ou mais) poderão requerer a Carta de Habite-se parcial ou total, sem a necessidade de finalização das instalações elétricas, louças e metais, que são os principais produtos de furtos em obras em andamento.
Junto ao requerimento de habite-se, o proprietário dos imóveis deverá anexar um Termo, no qual assume a responsabilidade pela conclusão dos itens no período próximo à ocupação do imóvel pelos compradores.
O presidente da Associação dos Construtores de Mato Grosso do Sul (ACOMASUL), Dr. Diego Canzi Dalastra, destacou que há anos essa tem sido uma reivindicação da classe da construção civil. “ Estamos vivendo um marco histórico na cidade de Campo Grande, onde um problema crônico está sendo resolvido e isso irá facilitar não só a vida dos construtores, mas de qualquer cidadão que vir a construir um imóvel no município. Com essa regulamentação que passará a ser aplicada com a flexibilização na Carta de Habite-se, nós vamos, de certa forma, impedir que vários furtos sejam cometidos em nossas obras e isso ajuda a população, diminuI a criminalidade, e aumenta a rentabilidade de todos que constroem. Então é um ganho de toda a cidade”.
A prefeita Adriane Lopes também comemorou a medida. “Nosso compromisso é buscar soluções para problemas antigos, estamos modernizando a gestão com responsabilidade. O ramo da construção tem colocado Campo Grande em destaque, vários empreendedores de outros Estados têm nos procurado aqui para entender o que Campo Grande oferece”.
A secretária municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana, Kátia Sarturi, apontou a relevância dessa Resolução. “Infelizmente temos um problema histórico nas obras, principalmente nas pequenas obras que é relacionado ao furto dos materiais de acabamento e elétrica. Assim, visamos uma gestão participativa, onde temos o comprometimento dos gestores públicos em receber as demandas da sociedade e buscar a resolutividade das mesmas”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário