Foto Raul Barretas Santos
Por Rodrigo Matuck
Depois de três exibições péssimas, o Santos até que jogou bem neste sábado, contra a Ferroviária, mas não conseguiu se livrar da má fase que ronda o clube. Atuando no Canindé, o Peixe ficou no empate de 1 a 1 com a Ferroviária, pela quinta rodada do Campeonato Paulista.
Devido a má fase, a torcida do Alvinegro Praiano organizou uma série de protestos. Antes mesmo da bola rolar, a Torcida Jovem, principal organizada do Peixe, já puxou músicas cobrando o elenco e a diretoria. Os cânticos se repetiram no intervalo e após o apito final.
As críticas, aliás, começaram na última quarta-feira, no empate de 0 a 0 com o Água Santa, na Vila Belmiro, com músicas contra a diretoria. Na sexta-feira, um grupo de fãs foi até o CT Rei Pelé e conversou com o técnico Odair Hellmann, o coordenador esportivo Paulo Roberto Falcão e alguns jogadores. Além disso, a Torcida Jovem emitiu uma carta aberta com diversas críticas.
E parece que os protestos surtiram efeito. Os jogadores do Peixe entraram em campo muito mais ligados em comparação com os últimos jogos.
O Santos dominou praticamente toda a partida. Mostrou entrega para apertar na marcação e velocidade para definir as jogadas. Diferentemente das últimas atuações, a equipe se movimentou bastante no ataque e conseguiu criar situações de perigo.
A pontaria, porém, não estava em dia. O time finalizou 23 vezes, mas somente sete foram no alvo. Já na defesa, o Peixe sofreu muito pouco, mas um erro bobo de Sandry custou caro. O volante fez um pênalti infantil e, com isso, a Ferroviária aproveitou para balançar as redes.
Depois de tanto martelar, o gol alvinegro saiu no começo do segundo tempo, com Mendoza, que marcou o seu primeiro tento com a camisa do novo clube.
O empate, portanto, não traduz o que se viu em campo. O Alvinegro Praiano foi melhor e merecia um resultado melhor. Contudo, o futebol brasileiro é muito baseado em resultados. Com isso, a pressão que ronda a Vila Belmiro está longe de ir embora, ainda mais porque o próximo jogo é um clássico contra o Palmeiras.
Até lá, Odair Hellmann terá uma semana de treinamentos para tentar ajeitar o clube tanto taticamente quanto mentalmente
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