O candidato também defendeu o fim das transmissões ao vivo de julgamentos do Supremo.
CNN
O candidato do Novo à Presidência, Felipe D’Avila, afirmou que é necessário acabar com as decisões monocráticas do Supremo Tribunal Federal. Em entrevista ao “WW Especial: Presidenciáveis”, D’Avila defendeu que é preciso respeitar o caráter colegiado da Corte.
“Temos de reformar o judiciário. Primeira medida: acabar com as decisões monocráticas do Supremo. Isso é um absurdo. O Supremo em qualquer parte do mundo é um órgão colegiado. É a manifestação de um colegiado. Não o voluntarismo de uma pessoa”.
O candidato também defendeu o fim das transmissões ao vivo de julgamentos do Supremo.
“Você tem que falar nos autos. Nos autos que o juiz se manifesta, não é dando entrevista, não é em decisões monocráticas. Eu acho um absurdo [TV Justiça]. Um absurdo total. […] O que você precisa é ter serenidade na corte que é a guardiã da Constituição brasileira. Não é um espetáculo. A democracia precisa respeitar certos rituais.”
Reformas
No campo da Economia, D’Avila afirmou que a legislação trabalhista brasileira atrapalha a população. Segundo ele, a CLT é um “antro de privilégios”. O candidato disse que os trabalhadores precisam buscar atalhos para conseguir empregos.
“O que é o mundo da formalidade hoje? É um mundo em que o Estado formal não os atende. Se nós tivéssemos uma legislação trabalhista voltada para o trabalhador, nós teríamos 100 milhões de brasileiros formalizados. Por que nós não temos? Porque a CLT tornou-se outro antro de privilégios, privilégio de 40 milhões. São 70 milhões na informalidade e outros que criaram atalhos, como as MEIs, para poder conseguir empregos.”
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