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O bilionário indiano Gautam Adani se tornou a terceira pessoa mais rica do mundo, com fortuna estimada em US$ 137 bilhões, segundo o ranking de bilionários organizado pela Bloomberg. O empresário agora está atrás somente do sul-africano Elon Musk, dono da Tesla, e do americano Jeff Bezos, fundador da Amazon.
Um dos maiores empresários da Índia, Gautam Adani é conhecido como rei da infraestrutura no país. Ele tem investimentos que vão desde minas de carvão até usinas de energia, portos e aeroportos, todos debaixo do guarda-chuva do Adani Group, empresa que tem ações negociadas na bolsa indiana. Por conta de seus negócios, Adani foi a pessoa que mais ganhou dinheiro em 2022 no mundo: desde janeiro, sua fortuna aumentou US$ 60,9 bilhões.
Adani comanda aeroportos que representam praticamente 25% de todo o tráfego aéreo da Índia, além do Porto de Mundra, maior porto comercial do país e também o mais importante ponto de importação de carvão - que é responsável por mais de 40% da matriz energética da Índia.
O bilionário está ampliando sua atuação nos países que fazem fronteira com a Índia, como o Sri Lanka, onde ele vai construir um terminal portuário. Recentemente também passou a investir em data centers, com objetivo de atuar em toda a Índia, país que se tornou um dos polos tecnológicos mais importantes do mundo.
Em meio à pandemia, a fortuna de Adani tomou força, com o empresário passando a anunciar uma série de investimentos, incluindo o de aportar US$ 70 bilhões em projetos ligados à energia renovável até 2030.
Histórico
Gautam Adani se tornou milionário aos 20 anos, depois de começar um negócio em que trabalhava para diferenciar diamantes verdadeiros de cópias baratas, que logo evoluiu para compra e venda das pedras preciosas. Ele havia abandonado a faculdade aos 18 anos, quando se mudou de Ahmedabad, sua cidade natal, para Mumbai.
Mais tarde, ajudou um de seus irmãos a tocar a parte de comércio exterior de uma fábrica de plástico em Ahmedabad. O negócio evoluiu para outros tipos de commodities, com a mineração de carvão, e a abertura comercial realizada na Índia em 1991 foi o que faltava para Adani se tornar um dos grandes empresários do país.
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