As matérias-primas para a fabricação do glifosato tiveram um grande aumento e isso, somado com os problemas logísticos enfrentados pela China, pode elevar o custo do defensivo, impactando e preocupando os produtores brasileiros. De acordo com o globalcropprotection.com, este aumento chegou a 49% no preço nacional, quando comparado o preço médio em 2021 em relação a 2020.
Além disso, os problemas logísticos chineses estão resultando em atrasos das entregas do herbicida, o que suportou a elevação do preço nos últimos meses também aqui no Brasil. “Como o Glifosato não possui um substituto direto 100% efetivo em todas as situações, atualmente, os agricultores estão aplicando substitutos indiretos parciais nas culturas por conta da baixa disponibilidade do defensivo no mercado nacional. Desses substitutos, os mais utilizados são o Glufosinato de Amônio e o Dibrometo de Diquate”, comenta o portal especializado.
Nesse sentido, não é só o glifosato que deve ter o seu preço elevado, já que a mesma combinação também gera outros defensivos químicos bastante utilizados na agricultura, o que faz com que os produtores tenham atenção redobrada. “Um exemplo é em relação ao Glufosinato de amônio que é produzido a partir da mesma cadeia do glifosato, o qual o custo de produção está elevado. Sendo assim, este substituto apresentou aumento de preço nos últimos meses, intensificado também pela maior demanda”, completa.
“Com a utilização do Glifosato em larga em escala em diversas culturas, como a de Cana-de-Açúcar, Milho, Soja e Citros, sua aplicação no campo ocorre o ano todo, com maior demanda nos meses de abril, outubro e novembro. Por se tratar de um defensivo essencial e com grande representatividade nos custos para produtores e usinas, seu preço no mercado nacional é um ponto de relevante atenção”, conclui.
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