Em Santa Catarina, os negócios continuam andando de lado
Por: AGROLINK -Leonardo Gottems
De acordo com a T&F Consultoria Agroeconômica, no Rio Grande do Sul, o preço do milho permaneceu inalterado no interior e caiu mais R$ 0,50/saca no porto. “Para exportação, os bids das Tradings recuaram novamente mais cinquenta centavos para R$ 50,50, contra R$ 51,00/saca para entrega e pagamento em março/21, descolando ainda mais do mercado interno”, informa.
“No interior do estado os preços do milho permaneceram inalterados em R$ 50,00 FOB em Carazinho e Cruz Alta, R$ 48,50 em Erechim, R$ 50,00 em Ijuí e Passo Fundo e R$ 53,00 na Serra, que sugere, conforme a distância, preços CIF entre R$ 54,50,00 e R$ 55,00/saca. Indústrias ainda interessadas em compras para setembro”, comenta.
Em Santa Catarina, a exemplo dos últimos dias, os preços continuam andando de lado. “Compradores continuam recebendo volumes comprados do MS, aguardando melhores condições de ofertas para tentar patamares mais baixos de preços. Ofertas pontuais dentro do estado na casa de R$ 51,00 FOB diferido. Compradores aparentemente tranquilos, esperando receber compras de milho que estão 20 dias atrasada”, indica.
No Paraná os preços atingem R$ 50,00/saca FOB para setembro e no porto o valor subiu um real/saca. “Continua a disputa entre armazéns de cooperativas e cerealistas para ver quem consegue atrair as entregas de milho do agricultor. Já no mercado de lotes, os compradores estão comprando apenas na medida das suas necessidades, da mão-para-a-boca, esperando maior volume de Safrinha. O Paraná colheu apenas 26%, contra 73% na mesma época do ano passado”, afirma.
“Em Paranaguá o preço subiu um real para R$ 51,00 para entrega em setembro e pagamento no final do mesmo mês. Para 2021, permaneceu em R$ 47,00 para fevereiro e subiu R$ 2,50 para R$ 51,00 no porto de Paranaguá para primeira quinzena de fevereiro de 2021, com pagamento março de 2021”, conclui.
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