Por Hanna Rantala/Reuters
Depois de 15 anos de produção e inúmeros atrasos, o épico de ficção científica “Alita: Anjo de Combate” finalmente estreou nos cinemas na quinta-feira, mas a animação japonesa inspirada em um mangá só recebeu críticas mornas.
História de uma heroína ciborgue em um mundo pós-apocalíptico, “Alita: Anjo de Combate” foi um projeto acalentado durante anos por James Cameron, diretor aclamado de “Avatar”, mas depois entregue ao colega Robert Rodríguez.
Falando na estreia mundial em Londres, na quinta-feira, Rodríguez disse que Cameron, que escreveu um primeiro roteiro em 2004, concebeu “uma história que realmente poderia correr o mundo, até com pessoas que não conhecem mangá”.
“É uma história mais universal do que acho que as pessoas estão esperando”, disse o diretor à Reuters.
Rodríguez disse que o orçamento do filme foi de cerca de 150 milhões de dólares. A data de lançamento foi adiada duas vezes pelo estúdio Twenty-First Century Fox.
Mas as primeiras resenhas foram na maioria decepcionantes.
Embora elogiando as sequências de ação e a expressividade de Alita —interpretada pela atriz Rosa Salazar com efeitos CGI—, muitos críticos de cinema consideraram os personagens superficiais.
O jornal britânico Independent disse que “Alita” carece do apelo emotivo dos outros grandes sucessos de Cameron, “Avatar” e “Titanic.” O site norte-americano The Wrap o classificou como “uma confusão sofisticada”, e o jornal britânico Guardian como “um romance distópico convencional”.
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