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sexta-feira, 28 de dezembro de 2018
Marçal diz que não assume vaga de Geraldo na Câmara: “Não vou aceitar esse faz de contas”
Por Adriano Moreto Foto:Arquivo
O vereador e deputado estadual eleito, Marçal Filho (PSDB), negou assumir, por um mês, o cargo de deputado federal na vaga que pode ser deixada por Geraldo Resende (PSDB), anunciado hoje (28/12) como secretário de Estado de Saúde no novo governo de Reinaldo Azambuja (PSDB).
O parlamentar teria o direito de ocupar o posto ‘tampão’ num período de recesso da Câmara Federal caso o titular se licencie no início do ano, porém, com prejuízo aos cofres públicos que poderiam chegar a R$ 100 mil – incluindo salário, verbas de gabinete e auxílio mudança.
“Ontem [27/12] a Secretaria Geral da Mesa me procurou para solicitar alguns documentos, mas não vou aceitar assumir como suplente por um mês. Apesar de legal, isso é imoral. Não vou aceitar esse faz de contas”, contou ao Dourados News na manhã desta sexta, poucos minutos após Reinaldo anunciar o nome de Geraldo.
De acordo com Marçal Filho, que já ocupou o cargo, em janeiro, além da ausência de sessões, nenhuma protocolização de projeto pode ser realizada.
“Nada funciona. Ou seja, estaria de férias por um trabalho que não fiz, recebendo dinheiro público. Não fiz parte desse mandato eu vou continuar não fazendo”, afirmou.
O parlamentar disse que ainda não respondeu a Secretaria da Casa, o que deve fazer hoje, segundo ele mesmo.
“Não tinha a certeza ainda da ida do Geraldo para a saúde, por isso não respondi”.
Bancada
A bancada sul-mato-grossense na Câmara dos Deputados deve sofrer grande mudança nesse mês de recesso, antes da posse dos novos parlamentares no dia 1º de fevereiro, quando se inicia uma nova legislatura no Congresso Federal.
Ministro da Secretaria de Governo de Michel Temer (MDB), Carlos Marun retomará o cargo em janeiro.
A vaga dele foi ocupada por Fábio Trad (PSD), que continuará no mandato com a ida de Tereza Cristina (DEM) ao Ministério da Agricultura.
Já o ex-vereador de Campo Grande, Ademar Vieira Júnior, o Coringa, deve ocupar o posto de Luís Henrique Mandeta (DEM), que assume o Ministério da Saúde.
Carla Stephanini pode ocupar a vaga de Geraldo Resende (PSDB).
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